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ESSE É UM BLOG PARA QUEM PRETENDE LER E APRENDER RACIOCINANDO, SOBRE TEMAS COMO UMBANDA, MEDIUNIDADE EM GERAL E AUTO-AJUDA. SE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI, ACREDITE, NÃO FOI POR ACASO. TALVEZ AS RESPOSTAS PARA ALGUMAS DE SUAS DÚVIDAS ESTEJAM EM ALGUNS DOS TEXTOS POSTADOS.

ATENÇÃO: VOCÊ PODE COPIAR OS TEXTOS QUE CONSTAM DESTE BLOG E USÁ-LOS EM OUTROS LOCAIS, MAS NÃO DEIXE DE INDICAR A FONTE, POR FAVOR!

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quarta-feira, 3 de outubro de 2012

UMBANDA SEM MEDO VOLUME IV




    Gostaria de comunicar a todos os seguidores deste Blog e também aos que ainda não são mas que já possuem os três primeiros volumes da série UMBANDA SEM MEDO, que hoje, 02 de Outubro de 2012, acabo de disponibilizar para download gratuito o Quarto Volume da série no qual se poderá ler, mais aprofundadamente, sobre os seguintes temas:

- ORIXÁS em suas diversas interpretações;

- ORIXÁS CÓSMICOS - MEDIUNIDADE - CHAKRAS - Uma teoria que ajuda a compreender muitos dos fenômenos mediúnicos;

- UMBANDA E A TORRE DE BABEL - as confusões que se criam pelo uso indevido de palavras e expressões criadas e usadas antes por outras seitas, filosofias e religiões, principalmente nas cabeças dos mais novos.

- EXUS NA UMBANDA - Um mistério sem mistérios;

- PERGUNTAS E RESPOSTAS sobre os mais diversos assuntos relativos à Umbanda, mediunidade e à presença dos Exus e Pomba Giras nela.


Clique no nome do livro e acesse a página de download


      Ao iniciarem suas leituras, leiam, antes de mais nada, a parte de APRESENTAÇÃO, logo no início, pois ali verão informações que lhes poderão ser muito úteis, como por exemplo, sobre o novo endereço eletrônico para contatos que está indicado nos rodapés e o motivo desta mudança.

   O link abaixo (que é a própria figura - clique nela) o(a) levará ao livro em sua versão de publicação pela  Editora AGBOOK, caso você pretenda comprá-lo para leituras diretas, sem computador, ou  pretenda presentear alguém com ele.



   Repare que o preço final deste volume ficou um pouco mais alto que os dos anteriores, mas foi em virtude de eu ter escolhido usar cores na impressão. Fiz isto porque você poderá ver que há muitas figuras ilustrativas nos textos, todas elas coloridas, que perderiam muito seus valores no caso da impressão ser em preto e branco.

   A comissão pelos DIREITOS AUTORAIS que requeri também pode ser vista na figura acima (R$0,00).

ATENÇÃO, ATENÇÃO   

Conforme o prometido antes.

VERSÃO EM ÁUDIO MP3

 Produção de nosso colaborador, o senhor Marcos Jhonny (vide e-mail para contatos na coluna ao lado).

É só clicar nos links abaixo e abaixar os 5 arquivos que se complementam.

Arquivos de Áudio com voz FEMININA:


Umbanda sem medo vol 4 - parte 1 de 5

Umbanda sem medo vol 4 - parte 2 de 5

Umbanda sem medo vol 4 - parte 3 de 5

Umbanda sem medo vol 4 - parte 4 de 5

Umbanda sem medo vol 4 - parte 5 de 5


Arquivos de Áudio com voz MASCULINA:


Umbanda sem medo vol. 4 voz masculina - parte 1 de 5

Umbanda sem medo vol. 4 voz masculina - parte 2 de 5

Umbanda sem medo vol. 4 voz masculina - parte 3 de 5

Umbanda sem medo vol. 4 voz masculina - parte 4 de 5

Umbanda sem medo vol. 4 voz masculina - parte 5 de 5
http://www.4shared.com/mp3/BZm5kZPn/umbanda_sem_medo4-parte_5_de_5.html   

A todos os que acessam o Blog e acompanham os temas raciocinando a cada passo, meu mais sincero e fraterno SARAVÁ!

sábado, 4 de agosto de 2012

NOTA DE ENCAMINHAMENTO AO DUILO (ORUN)

Em quem fica no Iungo (Terra), tendo-o conhecido e com ele partilhado momentos na vida, eclodem as sempre boas lembranças e as saudades do ente que trilhou seu caminhos visando a espiritualidade. Mas como quem realmente entendeu suas mensagens e as de seus Guias, compreendeu a religião Umbanda pela qual ele lutou e na qual iniciou sucessores, consegue perceber a veracidade da VIDA PÓS VIDA, muito certamente consegue também compreender que Pai Fernando Guimarães, Dirigente Espiritual do Terreiro do Pai Maneco em Curitiba (http://www.paimaneco.org.br/ ), não morreu em 31 de julho do corrente ano, mas apenas deixou para trás suas vestes carnais, tendo agora a possibilidade de vivenciar mais diretamente, tudo aquilo em que sempre creu, bem mais junto de seus companheiros espirituais que, certamente, o acolheram em sua passagem e a seu lado, agora, desfrutam das vitórias dos deveres cumpridos.


Ao nosso irmão que nos antecedeu a todos em nossas caminhadas, nosso mais humilde e profundo SARAVÁ !

Que o DEUS UNIVERSAL (NZambi, Olurun, Tupã ...) preencha todos os seus novos caminhos com muita LUZ, são nossos sinceros votos!

Claudio Zeus


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Fernando de Ogum - Fernando Guimarães (Matéria em A Gazeta do Povo  http://www.gazetadopovo.com.br/

falecimentos/conteudo.phtml?tit=Fernando
-de-Ogum&id=1281861#.UBqy-zwVVdY.facebook )

Uma das passagens mais curiosas da vida do advogado e cartorário Fernando Macedo Guimarães ocorreu ainda na infância. Ele a contava aos risos – “eu me tornei apóstata dias antes da Primeira Comunhão”. Era um prenúncio. A religião seria o território das pequenas e grandes revoluções promovidas por este homem avesso aos arreios das convenções.

Fernando nasceu em família voltada às lides do saber. Seu pai, Acyr Guimarães, foi um dos jornalistas mais importantes do Paraná em todo o século 20, tendo atuado nas primeiras décadas da Gazeta do Povo. O filho seguiu o espírito liberal dos seus, experimentando e escolhendo seus próprios caminhos, incluindo os da fé.

Da fila da Eucaristia se mudou para as mesas do kardecismo, escola na qual foi aluno aplicado desde os 16 anos. Dali, já homem maduro, enveredou pela umbanda, enfrentando os preconceitos reservados à mais brasileira das religiões. Em pouco tempo, Fernando de Ogum, como o chamavam, iria se confundir com o Terreiro do Pai Maneco, fundado por ele e instalado nos altos do Santa Cândida. O local se tornou endereço de artistas e intelectuais, ali colocados em roda, ao lado de moradores das periferias, reunidos para ter com aquele homem de letras, entregue ao jejum e ao banho de ervas para receber o preto velho.

“Meu pai me deu 2 mil irmãos”, resume a filha Lucília, sobre os médiuns revelados por Fernando em 30 anos de umbanda. Foi pai-de-santo como poucos. Não só lutou para derrubar os véus que escondem os cultos afro-brasileiros como batalhou para modernizá-los, abrindo-o às novas gerações. Basta dizer que o site do terreiro recebe 10 mil visitas semanais. Que Guimarães promovia giras com música jovem e incentivou as rodas de tambores, dando a seu espaço de culto também a aura de espaço de arte. Ele tirou o ranço e o medo da palavra saravá.

Pai Fernando deixa em Terra sua esposa Yedda, dois filhos e quatro netos.



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quinta-feira, 28 de junho de 2012

REENCARNAÇÃO

Aproveitando a deixa do afamado pastor Billy Graham que, através de sua mente aberta entendeu haver vida após a morte, desenvolveremos ainda mais o tema discorrendo agora, não só sobre esta possibilidade desta outra vida, mas também sobre as REENCARNAÇÕES POSSÍVEIS após esta em que estamos.


Pretendermos negar os processos reencarnatórios apenas nos baseando em alguns escritos, sem maiores pesquisas, nos leva àquele ponto absurdo pelo qual, ao olharmos uma situação apenas por uma de suas facetas, pretendermos dela ou nela apoiados, criarmos "leis", ou, em outras palavras, criarmos leis que abranjam apenas "certos interesses".


Antes ainda de prosseguirmos, desta feita nos aprofundando um pouco mais no tema, recomendo que você leia a matéria sob título REENCARNAÇÃO aqui mesmo neste Blog.


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Anexando agora ao que já escrevemos antes e para início de nossa exposição, eis abaixo algumas frases ditas por personagens do passado de nossa humanidade que, muito antes de Alan Kardec ou mesmo de Yoshua (chamado por muitos de Jesus), já havia a consciência de que "ao se morrer, não se morria, exatamente".

- "Honra a ti, Osires, ó governador dos que se encontram no paraíso, tu que fazes renascer os mortais, que renovas a sua juventude" (Livros Egípcio dos Mortos - 2000 anos AC);


- Ninguém pode ser salvo sem renascer e sem livrar-se das paixões que entraram no último nascimento espiritual". (Hermes Trismegisto - 1250 AC);


- "Aquele que retorna para a Terra e faz o bem, segundo seus conhecimentos, suas palavras, ações e intenções, recebe um dia uma recompensa que convenha a seus méritos ... Aqueles que durante o período de vida na Terra, vivem na dor e no desgosto, sofrem com isto por causa de suas palavras mesquinhas ou suas más ações num corpo anterior, pelo que é punido no presente". (Zoroastro - 1000 AC);


- "A alma nunca morre, mas recomeça uma nova vida. Ela nada mais faz que mudar de domicílio, tomando uma nova forma. Quanto a mim, que vos revelo estas misteriosas verdades, já fui Euforbes numa outra vida, no tempo da guerra de Tróia, lembro-me perfeitamente bem do meu nome e de meus pais, assim como do modo como fui morto em combate com o rei de Esparta. Em Micenas, no Templo de Juno, vi suspenso na parede meu próprio escudo de um outro tempo. Mas embora vivendo em vários corpos, a alma é sempre a mesma, pois só a forma muda". (Pitágoras - 572 a 492 AC);


- "Os seres humanos que se apegam demasiado aos valores materiais são obrigados a reencarnar incessantemente, até compreenderem que SER é mais importante do que TER". (Buda - 563 a 483 AC);


- "Estou convencido que vivemos novamente e que o vivos emergem dos que morreram e que as almas dos que morreram estão vivas". (Sócrates - filósofo grego - 469 a 399 AC);


- "Ó tu, moço ou jovem que te julgas abandonado pelos deuses, saiba que, se te tornares pior, irás ter com as piores almas, e em toda a sucessão de vida e morte farás e sofrerás o que um igual pode merecidamente sofrer nas mãos de iguais. É esta a justiça dos céus". (Platão - 427 a 347 AC);


E já entrando pela Era de Jesus, dentre outras citações já realçadas na outra postagem realço apenas esta:


- "Respondeu-lhe Jesus: Em verdade vos digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus". (Yoshua segundo João 3 - 3).


Lendo-se sobre tudo o que foi escrito acima e ainda antes, no link sobre REENCARNAÇÃO, perguntamo-nos ao final, após observarmos, inclusive, que muito do que Alan Kardec recebeu de informações dos Espíritos com os quais fez suas pesquisas já era do conhecimento dos mais antigos que esses próprios Espíritos: 


a) Como é que todos esses "ilustres" do passado tinham esse conhecimento? De onde vinham esses conhecimentos?


b) Se esses conhecimentos já eram FATOS no passado, por que, então "deixaram de existir" na modernidade e ninguém quase, se dá ao trabalho de refletir sobre eles?


As respostas, embora possam parecer a priori muito difíceis, estão pautadas em fatos até bem corriqueiros que são:


a) Em tempos antigos esses "ilustres" e muitos outros não citados, tiveram a oportunidade de viverem como LIVRES PENSADORES, livres de certas convenções doutrinárias e, como tal, por observações e experimentações próprias, puderam chegar às conclusões que chegaram;


b) Para entender o porquê, leia o texto abaixo.


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O Concilio que acabou com a reencarnação

Até meados do séc. VI, todo o Cristianismo aceitava a reencarnação que a cultura religiosa oriental já proclamava, milênios antes da era cristã, como fato incontestável, norteador dos espíritos da justiça divina, que sempre dá oportunidade ao homem para rever os seus erros e recomeçar o trabalho da sua regeneração, em nova existência.

Aconteceu, porém, que o segundo concilio de Constantinopla (553 DC), atual Istambul, na Turquia, em decisão política, para atender exigências do Império Bizantino, resolveu abolir tal convicção, cientificamente justificada, substituindo-a pela ressurreição, que contraria todos os princípios da ciência, pois admite a volta do ser, por ocasião de um suposto Juízo Final, no mesmo corpo já desintegrado em todos os seus elementos constitutivos.

É que Teodora, esposa do famoso Imperador Justiniano, escravocrata desumana e muito preconceituosa, temia retornar ao mundo, na pele de uma escrava negra e, por isso, desencadeou uma forte pressão sobre o Papa da época.

Assim, o concilio condenou, inclusive, a reencarnação admitida pelo próprio Cristo, em várias passagens do evangelho, sobre tudo quando identificou em João Batista o espirito do Profeta Elias, falecido século antes, em que deveria voltar como precursor do messias (Mateus 11:14 e Malaquias 4:5).

Texto extraído do "Jornal Espirita" – Órgão da Federação Espirita do Estado de São Paulo.

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Percebeu que "necessidades particulares", desde que possam ser impostas ao poder temporal, podem modificar TODA E QUALQUER CRENÇA? E que baseando-nos nesta afirmativa poderíamos chegar à conclusão de que até mesmo tudo o que cada um, em seu próprio credo, entende por verdade, ainda que rigorosamente provado, pode, repentinamente, "deixar de ser verdade" pura e simplesmente porque algum "sacerdote poderoso" resolveu que "a partir de agora não é mais" e que "isso é coisa do diabo"?

Pois é! Reflitamos e sejamos um pouco mais LIVRES PENSADORES ou melhor, LIVRES PESQUISADORES ao invés de sairmos acreditando em tudo o que é imposto como "verdade imutável".

Quem foi mesmo que disse em certa ocasião: "Conhecereis a verdade e ela vos libertará"?

Que verdade? A do receber e aceitar, pura e simplesmente?

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Veja só que caso interessante.



Shanti Devi nasceu em 1926, na antiga capital do país, Delhi. O acontecimento foi alegre, mas não espetacular. Shanti não desceu nas costas de um pavão, como Sarasvati, deusa das artes criativas, nem foi trazida, como Parvati, por Siva cavalgando um touro. Sua família era remediada, mas nem de longe rica como os marajás. Durante os seus primeiros anos de vida, Shanti não foi mais que uma criança bonita e querida. Engatinhou, aprendeu a andar e a falar. Quando chegou aos três anos de idade, seus pais se divertiam muito porque, repetidamente, ela falava a respeito de seu marido e de seus filhos.

A medida que iam se passando os meses, Shanti falava cada vez mais sobre o “marido” e os “filhos”. Sua teimosia em se apegar àquilo, em vez de se interessar pelos assuntos que dizem respeito às crianças acabou preocupando os pais. “Quem é esse marido de quem você tanto fala?”, perguntou a mãe. “O nome de meu marido é Kedarnath”, respondeu a menina, sem hesitação. “Ele mora em Mutra. A nossa casa é de estuque amarelo, com enormes portas em arco e janelas de treliça. O nosso jardim é grande e cheio de cravos-de-defunto e jasmins. Grandes galhos de buganvília vermelha sobem pela casa. Muitas vezes nós nos sentávamos na varanda, olhando o nosso filhinho brincar no chão ladrilhado. Nossos filhos ainda estão lá com o pai.”

Os pais de Santhi foram ficando cada vez mais preocupados. Perceberam que não se tratava de uma criança normal. Com medo de que a filha estivesse louca, levaram-na ao médico da família. O Dr. Reddy, que atendeu a menina, garantiu aos pais que Shanti era uma criança normal e muito inteligente, que inventava aquelas conversas para chamar a atenção... e prometeu a eles que a menina iria confessar as suas mentiras.

Shanti então sentou-se na cadeira do médico e respondia as perguntas do Dr. Reddy. Repetiu tudo o que dissera antes aos pais.

“Então, se você tem marido e filhos, como é que você não passa de uma menininha?”, perguntou o médico. “Sabe de uma coisa?” respondeu Santhi, “Eu me chamava Ludgi e morri quando dava à luz outro filho.” O médico e os pais se entreolharam.

“A minha gravidez foi difícil desde o começo. Não me sentia bem e quando vi que se aproximava o dia, comecei a ter medo de não estar em condições. Sentia cada vez pior e, quando ocorreu o parto, a criança estava na posição invertida. Ela escapou, mas eu morri.”

A todas as perguntas do médico, a menina dava respostas pertinentes. Shanti foi levada para fora do consultório por uma enfermeira. Enquanto o Dr. Reddy conversava com os pais. Não era possível que aquela filha única de apenas três anos soubesse tantos detalhes de uma gravidez difícil.

Nos quatro anos seguintes, os alarmados pais levaram Shanti de um médico a outro. Todos eles ficavam estupefatos, sem encontrar explicação para o caso. Quando a menina tinha oito anos, seu tio-avô, o professor Kishen Chand, resolveu tomar conta do problema. Como a menina nunca tinha entrado em contradição, tudo aconselhava uma investigação, a fim de descobrir se, em Mutra, um homem chamado Kedarnath havia perdido a esposa, chamada Ludgi, em 1925. E então escreveu uma carta e enviou-a ao endereço que Shanti havia mencionado várias vezes durante os interrogatórios.

Quando a carta chegou a Mutra, foi aberta e lida por um estupefato viúvo chamado Kedarnath. Os fatos eram estarrecedores, pois, na verdade, ele ainda estava sofrendo com a perda de sua esposa. No entanto, embora fosse um devoto hindu, não podia admitir que Ludgi tivesse renascido e vivesse em Delhi, lembrando-se nitidamente de sua vida em comum. Desconfiado, Kedarnath escreveu a um primo, o Sr. Lal, que morava em Delhi, pedindo para entrar em contato com Shanti e sua família. O primo, que conhecia bem Ludgi quando ainda estava viva, poderia interrogar a criança para provar que ela era uma impostora.

Lal marcou um encontro com Devi em sua casa. Quando chegou, Santhi, que tinha então nove anos, estava ajudando a mãe a preparar uma sopa de legumes, e foi abrir a porta para o visitante. A Sra. Devi ouviu um grito abafado e foi ver o motivo. Santhi abraçava emocionada o estupefato visitante: “Mamãe! Este é o primo de meu marido. Morava não muito longe de nós em Mutra e depois se mudou para Delhi. Estou tão alegre de vê-lo! Entre, entre! Quero saber notícias de meu marido e de meus filhos.”

Então, os pais, a menina e Lal iniciaram uma longa conversa... Lal confirmava todos os fatos que Shanti vinha contando há anos, que havia, realmente, um Kedarnath que se casara com uma jovem, Ludgi. Sua esposa tivera dois filhos, pelo mais moço dos quais tinha uma predileção acentuada, até que morreu de parto, quando ia ter o terceiro. Shanti concordava, com uma inclinação de cabeça, enquanto Lal falava.

Depois de tanto refletirem, ficou decidido que Kedarnath e o filho predileto iriam a Delhi, como hóspedes dos Devi.

Quando chegaram, o filho de Kedarnath quase foi derrubado pela menina, menor do que ele, que tentava carrega-lo e o cobria de beijos, chamando-o pelos apelidos carinhosos que o menino já havia quase esquecido. Quanto a Kedarnath, Shanti o tratou como se fosse uma adulta, como uma esposa submissa, fazendo questão de servir-lhe queijo e biscoitos, com os mesmos modos cerimoniosos característicos de Ludgi. Os olhos de Kedarnath encheram-se de lágrimas. Comovida, Shanti procurou consola-lo, com palavras carinhosas, que somente Ludgi e o marido conheciam. Apesar da insistência de Shanti, Kedarnath negou-se a deixar o filho com a família Devi. No fundo, aterrorizados com os estranhos acontecimentos, pai e filho regressaram a Mutra, a fim de refletirem sobre o caso.

A notícia da incrível ocorrência chegou aos ouvidos de Desh Bandu Gupta, Presidente da Associação de Imprensa da Índia e membro do parlamento indiano, que resolveu consultar cientistas e outras pessoas responsáveis, ficando decidido que, se o caso de Shanti fosse uma farsa, deveria ser desmascarado. Se, ao contrário, a criança fosse a reencarnação de Ludgi ou se possuía algum poder oculto que lhe permitia fazer revelações tão pormenorizadas, a Índia estaria testemunhando o mais espantoso fenômeno da história moderna.

De qualquer maneira, eram necessárias novas investigações... e concluiram que o mais aconselhável seria levar Shanti a Mutra, e mostrar-lhe a casa onde ela afirmava ter vivido e morrido. No trem rumo a Mutra estavam Shanti, seus pais, Gupta, um advogado chamado Tara C. Mathur, cientistas e repórteres. Quando o trem chegou na estação, Shanti deu um grito de alegria e começou a acenar para várias pessoas que se encontravam na plataforma. Explicou, corretamente, quais eram os pais do seu marido. Depois de descer do trem, conversou com eles, falando não o Hindustani, idioma de Delhi, mas o dialeto da região de Mutra.

O grupo entrou nos carros que os esperavam, e começou uma das provas mais decisivas: saber se Shanti conhecia o caminho de sua suposta casa. Obedecendo às instruções da menina, seguiram por ruas estreitas e tortuosas, assustando os pedestres e as vacas sagradas que dormiam por ali. Por duas vezes, Shanti hesitou antes de ensinar o caminho, pedindo que lhe desse algum tempo para refletir, mas indicava a direção correta. Até que mandou parar.

“A casa é esta. Mas a cor é diferente. No meu tempo, era amarela. Agora é branca.” Kedarnath e seus filhos já não moravam ali e os novos moradores repintaram o prédio. A pedido de Shanti, ela foi levada onde Kedarnath passou a viver. Lá chegando, chamou os dois meninos pelo nome, mas não reconheceu a criança cujo nascimento custara a vida de Ludgi.



Em seguida, Shanti foi à casa da mãe de Ludgi, uma velha que ficou confusa e aterrorizada com aquela menina que agia como Ludgi, falava como Ludgi e sabia de coisas que só Ludgi conhecia. No entanto, ainda chorando a morte da filha, lembrou todos os detalhes de seu falecimento e dos funerais. Era demais, para a mente perplexa e cansada da velha. Quando perguntaram a Shanti se nada mudara na casa de sua mãe, ela respondeu prontamente que não estava mais vendo o poço. Gupta mandou escavar o local que ela indicou, e foi realmente encontrado um poço, coberto com tábuas e cheio de lama.

Kedarnath perguntou a Shanti o que Ludgi fez com vários anéis que ela havia escondido antes de morrer. Shanti respondeu que os colocou em um pote, que havia enterrado no jardim da casa onde moravam. A comissão de investigação encontrou, realmente, as jóias no lugar indicado por Shanti.

Nos dias que se seguiram, nenhuma solução foi encontrada. O caso se transformou em um beco sem saída, pela impossibilidade de qualquer explicação científica. Houve, contudo, muita sensação, além do noticiário internacional, tanto em Delhi como em Mutra, provocando aborrecimentos: a menina vivia cercada de curiosidade, e era objeto de comentários desagradáveis. Evidentemente, Shanti não poderia assumir o papel de mãe de meninos mais velhos do que ela, e seu amado Kedarnath aproximava-se dela com apreensão, e não com afeto.

Shanti compreendeu que estava vivendo em dois mundos. Aceitando o conselho de outros, aos poucos, com esforço e sofrimento, afastou-se de sua família de Mutra e tratou de viver como uma jovem em Delhi.

Em 1958, quase 25 anos depois, um jornalista reabriu o caso. Encontrou Shanti levando uma vida tranqüila e discreta, como funcionária pública em Delhi. Jornais em todo o mundo relembraram o caso, mas Shanti se negou a fornecer novos esclarecimentos: “Não quero viver minhas vidas passadas, seja esta, seja a minha existência anterior em Mutra. Foi muito difícil para mim, dominar a vontade de voltar à minha família. Não desejo reabrir aquela porta fechada.”

Os cientistas que estudaram o caso só puderam dizer, com certeza, duas coisas: uma menina, nascida em Delhi, no ano de 1926, sabia fatos referentes a uma mulher que morreu em 1925, e forneceu informações minuciosas e corretas sobre a família da morta e da cidade de Mutra, situada a centenas de quilômetros de distância.

O caso Shanti Devi, é apenas mais um dentre milhares que já foram estudados e devidamente catalogados ao longo das pesquisas científicas sobre a reencarnação. O que surpreende no caso de Shanti é a riqueza dos detalhes que a mesma narra a sua história anterior, fornecendo dados que somente a sua antiga família sabia... e mais ninguém.

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E aí? Vamos contrariar as evidências?

Ah, mas isso é muito antigo, diriam até alguns numa forma de "sair pela tangente"!

Então vamos a casos bem mais recentes, não é mesmo?

Veja os vídeos abaixo:

INVESTIGAÇÃO SOBRE REENCARNAÇÃO - 2009



PARTE II

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HISTÓRIA REAL DE REENCARNAÇÃO PARTE I




HISTÓRIA REAL DE REENCARNAÇÃO PARTE II


Fica aí agora, por sua própria conta, ou buscar pesquisar ainda mais sobre o tema ou, como fazem os avestruzes, esconder o rosto e fingir que "não está vendo nada"!

Seja lá a atitude que resolver tomar, que o DEUS/ENERGIA que lhe dá vida possa sempre orientá-lo(a) por caminhos de muita LUZ!

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sábado, 2 de junho de 2012

PASTOR ATESTA A VIDA APÓS A MORTE

Embora a matéria tenha sido divulgada há alguns anos atrás, pelo seu teor no reconhecimento de alguém que viveu uma experiência que, por sua fé, sequer acreditava que poderia ocorrer e o demonstrativo de U'A MENTE ABERTA PARA NOVOS CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS (ISSO SIM, LOUVÁVEL NO GÊNERO HUMANO), vale a pena divulgarmos esta matéria, até mesmo para que, nesses tempos em que MUITO DE INTOLERÂNCIA, fruto de uma GRANDE INGENUIDADE, alguns mais possam usar da capacidade que os difere dos ditos como simples irracionais e, refletindo mais profundamente, percebam o quanto de tempo útil estão perdendo em suas exíguas existências ao se sentirem como "os únicos que serão salvos".


Antes ainda de iniciarmos a leitura que desta feita está sendo direcionada ao "POVO DA UMBANDA", devo lembrar a todos que a palavra ESPIRITISMO, cunhada por Alan Kardec, a exemplo do muito por ele mesmo exposto (isto poderia dar uma nova matéria), NÃO FOI CRIADA PARA QUE DELA SURGISSE UMA RELIGIÃO ESPECÍFICA E ÚNICA, mas sim para que servisse como base de CONHECIMENTO UNIVERSAL relativo ao trato ou interações entre os Encarnados e os Espíritos que já teriam vivido aqui na Terra para qualquer outro culto ou filosofia e seus seguidores, estando A UMBANDA e os UMBANDISTAS, portanto, entre estes.


Que o DEUS INTERIOR de cada um de vocês resplandeça em LUZES DE SABEDORIA!


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MATÉRIA DO CORREIO ESPÍRITA DE DEZEMBRO DE 2008

Por Saulo de Tarso - EDITOR

O assunto é inesgotável e por isso falamos mais uma vez. Desta feita um depoimento de um Pastor Batista.

Recentemente o conhecidíssimo pastor americano de nome Billy Graham, famoso por seus mega shows conheceu de fato a vida espiritual relatada em entrevista inédita ao jornalista Lee Harrison do tablóide americano National Enquirer, editado em San Diego, no Estado da Califórnia - EUA, quando pôde constatar que assistiu a morte de sua avó, já algum tempo em estado de coma. Assim narrou o pastor ao National "... o quarto de dormir se encontrava as escuras e de repente iluminou-se com uma luz espiritual. A avó começa a falar com seu esposo morto há muitos anos, e avô do pastor Billy, onde Billy pôde constatar de fato que era seu avô Ben (morto).

Foi incrível, disse ao jornalista, que jamais poderia imaginar que poderia passar por uma experiência onde um vivo pudesse conversar com um morto na sua frente, face a face. Recordando aquela cena noturna, onde não havia luz elétrica, sua avó com o rosto sempre pálido, mas que naquela noite sua face estava colorida e sorrindo. Ela estendeu os braços para mim e falou o nome de seu marido Ben, já morto.

A avó disse "Eu vejo Ben! Ele está novamente todo inteiro. Seu braço e seu olho retornaram. Eu estou indo com Ben!" ("I see Bem! He's whole again. His arm and eyehave returned... I'm going Ben!")

Exatamente após essas palavras ela caiu sobre o travesseiro e morreu! O quarto voltou à escuridão anterior.

O pastor relatou que seu avô participou da Guerra Civil Americana, onde perdeu um braço e um olho. Disse ainda ao jornalista que muitos cientistas estão se aproximando da verdade de que a morte não existe, e sim a continuação da vida após a morte, com a presença do Espírito falando aos que ficaram na Terra.

Acrescentou que há na Bíblia muitos fatos evidentes como suporte dessa realidade ("that supports the Biblical concepto in afterlife").


Para os que estão balisados na doutrina espírita codificada por Allan Kardec, que disse uma frase notável que encerra esse entendimento quando pronunciou: "Nascer, morrer renascer e ainda progredir sempre tal é a lei."

No mais, referências à reencarnação e vida após a morte, podem ser encontradas em todas as religiões. Por exemplo, no Hinduísmo, acredita-se que a alma avança para outro corpo como se livrasse de roupas usadas. Este é um ciclo infinito mudando de corpos continuamente até a quebra deste rito de passagem para o nirvana.
Por certo as considerações físicas de céu e inferno um dia desaparecerão, dando lugar a um mundo de Espíritos J elevados sem os rótulos religiosos, que obstam o progresso da humanidade, tornando Deus e suas leis lúgubres.

NOTA: Billy Graham (William Franklin Graham Jr) apesar de seus 90 anos é um pregador evangélico norte-americano nascido em 7 de Novembro de 1918 em Charlotte, Carolina do Norte. Foi conselheiro espiritual de vários presidentes americanos. Foi ainda o mais proeminente membro da "Convenção Batista Sulista dos EUA".


Salvação sem Jesus Cristo

Em entrevista ao Apresentador de televisão, o herético Robert Schuller, (1997) Billy disse que acredita que as pessoas que não conhecem a Jesus Cristo como Salvador também poderão ser salvas. Em várias partes do mundo que vivem em situações tribais, que nunca viram ou ouviram falar sobre a Bíblia, e nunca ouviram falar de Jesus, mas crêem em seus corações que há um Deus, e tentam viver uma vida separada na comunidade em que estão inseridas.

Billy Graham e o inferno

Billy Graham, o senhor propaganda da Convenção Batista do Sul, constantemente e efusivamente elogiado pela Convenção Batista Brasileira, declarou sobre o inferno:

"When it comes to a literal f ire, I don't preach it because I'm not sure about it."

Tradução: "Quando se trata de fogo literal, eu não prego sobre isso porque eu não
tenho certeza sobre isso".

Billy Graham e os pagãos

Numa entrevista com a revista McCall's em Janeiro de 1978, Graham disse: "Eu acostumava acreditar que pagãos em longínquos países eram perdidos — estavam indo para o inferno — se eles não tinham o evangelho de Jesus Cristo pregado para eles. Eu não mais acredito nissoEu acredito que há outras maneiras de reconhecer a existência de Deus através da natureza..."


FICA AÍ A MATÉRIA PARA REFLEXÕES

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Os Perigos da Mediunidade

Este texto abaixo também não é meu. Havia sido colocado ainda em 2008 para análises na Comunidade Umbanda Sem medo, no Orkut e, como o seu conteúdo é de muito boa escolha e além disto consistente, substancioso, com certeza levará a todos os que por aqui passarem muito boas informações sobre essa tal de MEDIUNIDADE e a importância dos que dela fazem uso estarem em estado de atenção.


Como costumamos dizer sobre a Umbanda, a MEDIUNIDADE É COISA SÉRIA PARA GENTE MUITO SÉRIA, também.


Leiam com atenção e previnam-se, para que no futuro vocês não tenham que se dizer "EX".


Recebam TODOS, antes de mais nada, um forte e fraterno abraço.

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Por João Coutinho

Na Grécia Antiga, filósofos de diversas escolas se reuniam para debater sobre vários temas de grande interesse à pluralidade dos mundos. Um dos mais famosos debates é o Debate de Delfos, onde Aristóteles com seus discípulos Popicas, Joboxus e outros membros do Liceu do templo de Apolo e filósofos de toda a Grécia, Éfeso, no oeste, a Siracusa do atual sul da Itália se encontravam diante do oráculo.

Filósofos da escola pitágorica iam debater com aqueles da escola atomista e com Platão e seus discípulos, para deleite de seus presentes. Todas essas vozes fluiriam da mesma fonte, o incrível oráculo, o único capaz de entrar e sair livremente do mundo dos espíritos através dos poderes de Tália que recriariam duzentos anos de sabedoria.

No altar qual o oráculo oficiaria a cerimônia, estátuas de deuses adornavam o centro, coberto de frutas e flores e a belíssima Tália com seus cabelos pretos como ébano, e a pele, de um branco quase transparente, parecia ser feita de matéria diferente dos restos dos mortais. De seu pescoço pendia um enorme rubi que brilhava sobre túnica branca, supostamente a chave para outro mundo.


Sentada sobre a pedra de Aegospotami (A pedra de Aegospotami, que caiu dos céus há cerca de 113 anos (467 a.c)), Tália diante da platéia, trazia a face transformada, e em seus olhos brilhava uma luz que não tinha nada de humano. Ela não era a mais bela Tália, mas o sucessor de Tales, Anaximandro, que viveu cerca há de duzentos anos (550 a.c).

Depois de debaterem sobre o que Anaximandro dizia Tália voltava a pedra, e novamente recebia um outro filosofo da antiguidade, entre eles Anaxoras de Clazômenas, Demócrito o grande filosofo atomista, Platão, Sócrates etc.

Hoje, através do espiritismo também temos o deleite de estarmos presentes com entidades que com suas sabedorias, vem até nós pelos chamados médiuns para ensinar e mostrar-nos que existe vida ápos a morte. Seja no chamado Kardecismo, crença baseada na milenar doutrina hinduísta da transmigração das almas, e que se apóia em dois pilares básicos: a concepção hinduísta do Karma e a possibilidade concreta de comunicação com os mortos. O Kardecismo também é conhecido como "espiritismo de mesa branca", ou mesmo “alto espiritismo”.

Também temos o Candomblé que é uma religião mágica e ritual, o que se busca a interferência concreta do sobrenatural “neste mundo” presente, mediante a manipulação de forças sagradas, a invocação das potências divinas e os sacrifícios oferecidos às diferentes divindades, os chamados orixás.

E a Umbanda, “Aquele que caminha no meio”, tem suas origens negras, porém a umbanda pode ser chamada de religião brasileira por excelência e pelo fato de ser uma resultante de um encontro histórico único, que só se deu no Brasil: o encontro cultural de diversas crenças e tradições religiosas africanas com formas populares de catolicismo, mais o sincretismo hindu-cristão trazido pelo espiritismo kardecista de origem européia. Entre ser uma religião ética, preocupada com a regulamentação moral da conduta (Kardec), e ser uma religião estritamente ritual, voltada para a manipulação mágica do mundo (Candomblé), a umbanda escolheu o caminho do meio.

Diante destas ramificações do espiritismo, dificilmente no meio magiko, não se conhece alguém que não tenha conhecido ou vivenciado e até continua seguindo uma destas religiões. O magnífico mundo da mediunidade reflete o fato de que não estamos sozinhos e de que alguma forma alguém se preocupa conosco, guiando-nos com seus mestres espirituais e ajudando no caminho da evolução espiritual, mesmo na vida carnal como depois da morte.

Mas nem tudo é um mar de rosas, o médium deve estar bem preparado quanto aos perigos que o espreitam ao se embrenhar no mundo dos espíritos. Infelizmente pessoas atraídas pelo fascínio da espiritualidade acabam se tornando alvos de seres maléficos que se aproveitam da ignorância para vampirizar ou usa-los como objeto de seus desejos profanos.

Além disso, há o animismo mediúnico que aflora como uma doença no meio mediúnico. Com a incorporação de si mesmo, sem ao menos se dar conta disso ou estar em apenas na chamada barra – vento, pode-se transmitir as pessoas desconfianças que geram intrigas e discórdias. Quando se conhece o seu estado de letargia mediúnica e insiste nisso acaba gerando o charlatanismo intencional ou não.

Para se ter uma idéia dos perigos é necessário ter a consciência que há coisas que são apenas compreendidas na luz e é apenas na luz que elas devem ser compreendidas, assim elas são totalmente incompreensíveis nas trevas, assim como há coisas nas trevas que somente podem ser compreendidas nas trevas e são incompreensíveis na luz.

Por esse motivo na tentativa de se praticar a caridade, ao achar que esta fazendo o bem para alguém se pode estar na verdade fazendo o mal para si próprio ou para este alguém. É como benzer uma criança com desequilíbrio energético e por ignorância e despreparo transmitir a ela um pouco de sua energia interior sendo alvo da prática do vampirismo incondicional.

A diferença de um médium que conhece a magia e preparado é que ao enveredar no mundo dos espíritos procura-se conhecer, experimentar e descobrir usando conhecimentos literalmente aprendidos dentro de seu ritual por um mestre ou zelador de santo confiável. As armadilhas são intensas, ao tentar fazer o bem para uma pessoa pode-se ganhar muitos inimigos, adquirir Karma, etc.

Mas não é por isso que o médium deve desistir de sua sina. Deve-se aprender, estudar, saber o porque das coisas, jamais deve se garantir apenas na intuição, pois a partir do momento que está sendo guiado e ensinado não há apenas intuição, mas também percepção. É de grande relevância saber se os espíritos que traz consigo não são espíritos enganadores que com seu fascínio e postura de espíritos de luz trazem a sua destruição



Desconfie sempre quando, mesmo seguindo corretamente a doutrina, sua vida não vai bem, acontece de tudo como polemicas e intrigas.

Lembre-se: niguem aprende apenas pela dor ou pelo amor. Existe uma interação entre ambas nas suas diferentes variáveis. Por isso quem sofre ama e quem ama sofre. Dentro deste pressuposto o médium deve desconfiar se está freqüentando o lugar e fazendo as coisas certas. É necessário conhecer os princípios, os rituais e o porque das coisas. Se viver no mundo do eu acho, vive então na ignorância dos seus erros e certamente será alvo de alguém ou algo que o espreita para derruba-lo.

Os perigos não estão apenas nos espíritos enganadores, larvas e senhores do baixo astral. Os perigos podem estar com o próprio médium. Sua ignorância é uma delas. O fato de não poder enxergar com os olhos comuns leva-o a imaginação e a fantasias. Desta maneira inventam e misturam conceitos e, sem ao menos perceberem, acabam achando que podem tudo, inclusive incorporar Jesus Cristo.

A mediunidade é algo incrível. Deve-se ter a consciência de sua importância, inclusive no meio científico. Hoje colegas biólogos físicos e químicos, espíritas e não espíritas, estudam o fenômeno mediúnico com grande interesse e alertam a comunidade espírita dos perigos que envolvem ao usar a mediunidade como ferramenta de seu próprio interesse e argumentam que um dos maiores perigos que o médium pode enfrentar é ele mesmo, sua própria ignorância e seu despreparo.

Ao agir de forma ínfima pode atrair consigo infinidades de coisas que o levam à destruição do espírito e das pessoas ao seu redor. Por essa razão o médium deve ter consigo que é preciso preocupar-se em como e o que se precisa fazer para não enveredar no caminho de sua própria destruição.

A mediunidade é a oportunidade que temos de poder entrar em contato com seres evoluídos em sabedoria, por isso é preciso não deturpar essa dádiva que é dado as pessoas que servem de veículo para a comunicação com essas entidades. As transmissões desses conhecimentos não podem ser modificadas por falsos médiuns e nem alterados por médiuns que sem saber ou não, por despreparo ou não, alteram a mensagem enviada por esses seres.

Vincular o uso da mediunidade as coisas de si próprio, mistifica um dos mais preciosos dons que a magia nos tornou possível de aprender. Ao enveredar pelo caminho da mediunidade conheça seus perigos e principalmente as armadilhas preparadas para aqueles que desprezam o verdadeiro conhecimento da magia e fazem aquilo que mais os aprouver.


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AO AUTOR JOÃO COUTINHO, NOSSOS PARABÉNS PELA LUCIDEZ!

sexta-feira, 30 de março de 2012

FANATISMO - Mais um pouco sobre esta DOENÇA!

Venho desta feita reproduzir dois textos que não são meus e que nos chegaram à Comunidade Umbanda sem Medo, no Orkut, trazidos pela participante Crystina, dona também de uma outra Comunidade de nome Orixá Essência Divina, não só pela qualidade das informações neles contidas mas também pela  importância do tema sobre o qual já discorri antes, em junho de 2007, numa postagem sob o título FANATISMO.


Leiam com atenção os dois textos abaixo, releiam o do link acima e REFLITAM, todos vocês UM-BAN-DIS-TAS, para que esse mal jamais tome conta de suas mentes que, por amor a seus protetores, Guias e seus objetivos superiores, devem estar sempre o mais limpas possível deste tipo de DOENÇA!!!


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“Fanus” vem do grego e quer dizer templo, o fanático é aquele que “trocou” Deus pelo templo. A adoração dele já não é para Deus e sim para “coisas” do Templo em si. É a pessoa apegada ao meio e não ao fim pelo qual este meio busca alcançar.

Ele se prende entre procedimentos rituais, dogmas e tabus. O Fanático além de não pensar em outra coisa, senão no “Templo” com suas “regras” também crê que sua religião é melhor que as outras.

O fanático quer converter a todos e salvar o mundo com sua religião, a única que tem condições para isto. O fanatismo é um vício no campo da Fé.

O Templo é algo que faz parte da religião, mas não é a religião.

No templo se criam dogmas e tabus, na religião de Umbanda não, pois não está instituída, não responde a uma instituição. O que dá uma grande liberdade a seus praticantes que devem seguir sim a ética e o bom senso, pois esta sim é a Lei da Umbanda.

Seja livre, a Umbanda é livre, tanto que é quase uma “não-religião” ou uma “anti-religião”. Muitos são Católicos e frequentam a Umbanda, muitos são espíritas e praticam a Umbanda, outros são de nação e trabalham na Umbanda...

Podemos ser Umbandistas e visitar outras religiões e cultos, a Umbanda reconhece que todos os caminhos levam a Deus.

Umbanda é mais do que uma religião, é uma forma de pensar e viver.

Para mim “Umbanda é Universalismo prático”. Ser Umbandista é ter o pé no chão e a cabeça aberta a tudo.

Religião não é um conjunto de regras, práticas, dogmas e tabus... religião é uma experiência concreta com o sagrado, Religião é o ato de se religar a Deus. Religião é algo ligado ao sentir, o que se busca na religião transcende o intelecto.


O pensar é algo bom, intelectualizar nem sempre é bom, muita coisa foi feita para sentir e não para se entender.

Quando encontrar Deus nas outras religiões e muito mais do que isso, quando encontrá-lo nas pessoas com quem convive, independente de sua crença, quando encontrá-lo dentro de você, então estará encontrando a Umbanda.

Por Alexandre Cumino
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Em qualquer religião, o fanatismo é condenável, principalmente na Umbanda. Não me refiro à paixão extrema da sua religiosidade.

Alguns adeptos da Umbanda não sabem separar a religião de seus afazeres tradicionais, como o trabalho, a diversão e a família. Por ser a Umbanda envolvente e cheia de mistérios, provoca uma excessiva sede de vivê-la em todos os instantes. Nas minhas andanças pelo espiritismo, ganhei muita experiência para poder recomendar, principalmente aos jovens, uma observância severa no policiamento de suas atividades espirituais.

O estereótipo do fanático religioso fica por conta do Pedro José. Quando moço, fazia parte do terreiro em que eu trabalhava. Recém ingressado na maioridade civil, exorbitava com seu deslumbramento pelos mistérios da Umbanda e pela impaciência no processo evolutivo da sua mediunidade. Só falava em Umbanda. Sua noiva Dulce também componente do grupo, uma doce e bonita jovem, ainda com a graça dos dezoito anos, era sua companheira incondicional, acompanhando-o em todos os lugares, mesmo nos quais o assunto era a religião umbandista. Um grupo de pessoas, formada por casais e pessoas de meia idade, no qual eu me incluía, recebia sempre a visita do jovem casal. Aquilo me preocupava. Quando tive oportunidade, chamei-o para conversar. Recomendei:

- Pedro, não entenda errado o que vou dizer, mas gostaria muito, para teu próprio bem, que você não fosse mais com a Dulce nas nossas reuniões.

Ele pareceu surpreso. Indignado retrucou:

- Por que você disse isso? O que ela fez?

- Não distorça as coisas que te disse e ainda vou falar. Você não percebeu que nessas reuniões só existem pessoas com suas vidas familiares já definidas, e que se reúnem com o objetivo único para falarem sobre a Umbanda? Vocês são jovens, noivos, e ela só está dentro da religião por imposição sua. Isso deve aborrecê-la.

Sempre disse que conselho dos mais velhos, não precisa ser acatado, mas deve, ao menos, ser considerado. Ele, ao contrário, estampou um largo sorriso, e se enchendo de empáfia, limitou-se a dizer:

- Fiz a cabeça dela. É uma umbandista convicta e adora as reuniões. Ela é até a cambone das minhas entidades.

Eu não conhecia o Pedro na intimidade. Nem podia, pois só falava dos exus, dos caboclos e dos orixás. Eu tentei convencê-lo, já com sarcasmo, diante de sua irredutível posição.

- Antes de mais nada, meus parabéns: você já tem entidades. – falei, ironizando sua assertiva ao mencionar "minhas entidades". – Mas aconselho, Pedro, vão assistir filmes nos cinemas, leve-a passear, ou vão dançar em uma discoteca, ou mesmo vão visitar amigos da tua geração.

Nada adiantou eu falar. Ele continuou, cada vez mais fanático e convencido que sua noiva gostava de sua egoísta programação religiosa. Fiquei preocupado, mas não me arrependi de ter dado esses conselhos ao Pedro. Alguns meses passados, ouvi tocar a campainha da porta da minha casa. Fui atender, era o Pedro. Já sentado no sofá da minha sala, ele era a expressão do sofrimento. Olhar triste, pestanas caídas, pálido e com olheiras marcadas. Perguntei, preocupado:

- Que aconteceu com você?

- A Dulce desmanchou nosso noivado. Exclamou, desolado.

- Por quê?

- Não sei. Hoje, quando cheguei na casa dela, me disse que nosso relacionamento tinha acabado, por razões que não queria explicar.

- Posso fazer alguma coisa por vocês? Prontifiquei-me.

- Você pode conversar com ela? .

Prometi procurar a Dulce e tentar convencê-la a reatar o compromisso com o desesperado Pedro. Só a procurei uns dias depois, esperando ela refletir bem sobre o assunto. Pelo telefone, nosso diálogo não foi produtivo:

- Dulce, é o Fernando. Soube que você rompeu o noivado com o Pedro. Vocês sempre deixavam transparecer muito amor e harmonia. Que aconteceu?

Devo ter mexido com os brios da Dulce. Ela, não se fazendo de rogada, foi categórica:

- Não agüento mais falar de Umbanda. Não vou me casar com um homem que não sabe diversificar sua vida, ou ser agradável. Ele demonstra um egoísmo incomum. Que fique com uma pomba-gira qualquer e me deixe em paz. Asseverou, rancorosa.

Conversamos algumas banalidades e desligamos o telefone.

Liguei para o Pedro para dar conta do prometido. Ele, ansioso no telefone, perguntou:

- Ela contou porque brigou comigo?

- Foi teu fanatismo. Expliquei, lacônico.

De fato, não houve mais acerto entre os dois. Hoje estão em caminhos diferentes. Ele, ainda solteiro, abandonou a Umbanda por desgosto, e ela constituiu uma família.

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Parte do Capítulo 29 do Livro "Grifos do Passado" do Dirigente de Umbanda do Terreiro do Pai Maneco, o senhor Fernando M. Guimarães

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O fanático não tem discernimento, pois se tivesse, não seria fanático, mas sim um livre pensador. Ou seja, uma pessoa interessante e criativa no mundo, com assuntos variados, capaz de discutir sobre qualquer tema.
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Que a divindade que habita seu Ser, sua Mente, o(a) encaminhe sempre por estradas de MUITA LUZ!!

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