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terça-feira, 3 de julho de 2007

OBSESSÕES E OBSESSORES - PARTE I

Este é um vasto assunto sobre o qual já tratamos parcialmente em textos anteriores e que trataremos um tanto mais profundamente de vez que consideramos hiper importante o dirigente espiritual ter conhecimento das "peças" que podem ser armadas pelo "Baixo Astral".
Antes porém de iniciarmos, é sempre bom relembrar que: Ninguém pode socorrer espiritualmente alguém que não quer ser socorrido.
Pode ser que você ache, assim que ler essa afirmação acima, que essa seria até uma atitude anti-cristã. Não se preocupe. Esse pensamento acorre logo às pessoas movidas pelo excesso de emoções como é o caso do ser humano considerado normal - aquele que reage ao que lhe ensinam baseado no que sempre ouviu como verdade.
Mas se você está preparado(a) para aprender novos conceitos, pode continuar sua leitura pois entraremos em maiores detalhes adiante. Caso contrário, pode parar por aqui mesmo!
Como já vimos antes, em se tratando de obsessão constatada, todo o cuidado é pouco.
Quando uma pessoa chega ao ponto de estar obsedada por uma entidade espiritual é sinal de que suas defesas espirituais e energéticas (aura) já foram vencidas e a própria vontade dessa pessoa já depende em maior ou menor grau, da vontade do obsessor. Qualquer tentativa de afastamento por meios descontrolados pode ser fatal, pois em não poucos casos, a presença do obsessor torna-se fator importante na vida do obsedado.
Vamos estudar como se pode chegar a uma obsessão passo a passo e para isso teremos que abordar alguns outros temas como aura, chakras, etc, sobre os quais falaremos neste texto, apenas o suficiente para permitir um melhor raciocínio, ou seja, partiremos do princípio de que você já aprendeu as bases desses conceitos e vamos ver como eles se aplicam.

Todo ser humano, como você poderá ver na extensa literatura a respeito, traz à volta de seu corpo material, ainda que invisível aos olhos normais, uma emanação energética que o envolve à qual se dá o nome de AURA. Essa aura em síntese, é uma massa energética proveniente do interior do próprio ser e é formada pelas energias que esse ser produz, ou gera.
Por ser uma energia basicamente produzida pelo ser, traz em si as impressões de tudo o que ocorre com esse ser, seja fisicamente, mentalmente ou espiritualmente, ou seja, ela reflete aquilo que acontece com o ser em diversos níveis e desse modo é capaz de apresentar variações se o indivíduo está doente (físico), se está calmo ou com raiva (mental), ou se está sofrendo ataques de nível espiritual.
Todas as doenças provocam impressões na aura e há ainda os casos de doenças que ainda não chegaram à matéria mas que já se mostram na aura por modificações dos tons de certas cores (energias). Esses são normalmente os casos em que certos órgãos, ainda que enfraquecidos, não chegaram ao ponto de provocarem as síndromes ou sintomas da doença que virá. O mais importante no nosso caso no entanto, é saber que essa aura, por estar envolvendo o ser, funciona também como uma barreira para a entrada de energias estranhas (no caso de estar equilibrada) como as ambientais (egrégoras), as enviadas por outras pessoas, e até mesmo contra a entrada de certas entidades que normalmente não deveriam ali se intrometer. A aura é nosso escudo natural.
Entidades e energias estranhas sempre procuram atuar positivamente ou negativamente na aura sabendo que o que ali se processa vai fatalmente se processar na matéria mais adiante. Isso acontece desde os chamados "passes" até os "trabalhos mandados" e não poderia deixar de acontecer nos casos de obsessão quando entidades visam, como primeiro passo, o enfraquecimento desse escudo natural para que suas vontades possam alcançar com mais facilidade os indivíduos alvo.
Vamos considerar agora uma pessoa normal, que tenha a sua aura equilibrada e façamos de contas que uma entidade resolveu assumir seu comando ou obsedá-la.
Os motivos para isso poderiam ser vários, mas podemos destacar assuntos mal resolvidos em encarnações passadas, um trabalho feito, etc.
Qualquer futuro obsessor, por mais imbecil que seja, jamais fará ataques violentos desde o primeiro encontro. Só fazem esses tipos de ataques entidades ou elementais que vêm para executar um trabalho e, tendo conseguido alcançar seus objetivos, saem à procura de novas vítimas. O futuro (ainda) obsessor, normalmente faz um estudo de sua vítima, sente quais são seus pontos fracos, (aqueles que causam o enfraquecimento da aura) e programa seus ataques com esse objetivo.
Suponhamos que a pessoa é muito vaidosa, adora ser elogiada, gosta de ganhar presentes e é médium praticante. O que fará o obsessor? Vai afastá-la dos "amigos"? Vai fazer com que perca tudo? Não ! É claro que não !
Vai arrumar um jeito de se apresentar como um de seus protetores, vai produzir trabalhos que provoquem os elogios dos clientes, vai incentivar o recebimento de presentes e outras adulações, tudo para que a pessoa cada vez mais, possa nele crer e com isso, cada vez mais, lhe abra a guarda (favoreça sua entrada na aura). Quanto mais puder ficar junto à pessoa, dirigindo-lhe os atos, mais os elos que os une se fortalecem, até porque, médiuns nessa situação costumam ficar cegos a qualquer tipo de aviso e não raramente dispensam a proteção e o trabalho com outras entidades que antes eram sempre presentes (sim, porque a essa altura elas já devem ter se afastado) pelo fato de não lhe trazerem tanta notoriedade.
Falar em deus ? Qualquer entidade pode falar e até dar conselhos, desde que isso seja o que a pessoa queira ouvir - não seria esse um obstáculo para quem tem um objetivo maior.
A coisa vai crescendo a um tal ponto que, quando se dá conta (se é que isso chega a acontecer), o obsedado não tem mais para onde correr. Os elos que criou com o obsessor foram tão grandes que ele é capaz de dirigir cada passo de sua vida e decidir o que deve ou não ser feito. O que pode advir daí...
Todos nós sabemos até por prática, que quanto mais se trabalha com uma determinada entidade, mais fácil fica o entrosamento entre médium e espírito. É como se as energias se entrelaçassem com mais facilidade e as incorporações ou mensagens transmitidas por outras formas se tornassem cada vez mais cristalinas. Se ao invés de uma entidade positiva esse trabalho se der com uma de não muito boas intenções....
O grande problema nesta forma de obsessão é que o espírito atuante só mostra seu real objetivo quando o médium está totalmente sob sua vontade.
São alvos fáceis para possíveis obsessores:

1- Pessoas inseguras ou que possuam complexo de inferioridade: Essas pessoas, se atuadas por uma entidade que lhes passe a sensação de poder de que tanto necessitam, entregam-se "de corpo e alma", na maioria das vezes sem nem mesmo fazerem um estudo sobre o que lhes está acontecendo;
2- Pessoas vaidosas: Principalmente aquelas que vêem nas práticas espirituais ou esotéricas uma forma de conseguirem a atenção de muitos. Aliás, a vaidade excessiva está muito ligada aos complexos de inferioridade;
3- Pessoas que possuam vícios por substâncias que alterem seus estados de consciência como álcool, maconha, cocaína etc: Essas drogas por si, já favorecem à aproximação de entidades interesseiras porque produzem expansão e um enfraquecimento cada vez maior da aura. Esse tipo de pessoas costuma até mesmo ser o alvo preferido, pois a eles sempre se achegam entidades que comunguem com esses hábitos e podem absorver, através das auras desses incautos, as substâncias nas quais eles são viciados.
Estranhou quando eu disse que elas podem absorver através da aura? Pois observe bem!
A aura normalmente irradia para fora as energias que o ser gera, como já disse antes. Essas energias são os produtos finais de vários processos inclusive os metabólicos, ou seja, aquilo que o indivíduo come ou bebe, reflete-se em sua aura, não como forma de alimento, mas como uma energia específica que se mistura a outras energias geradas. Acontece que, as energias produzidas por processos metabólicos, bem assim como as geradas por atividade hormonal, principalmente as que dizem respeito ao sexo, são as de mais baixo teor vibratório (não quero dizer com isso que são negativas) e por isso mesmo são procuradas por entidades (espíritos e elementais) que delas sabem fazer uso.
Quando um indivíduo bebe álcool ou faz uso de outras substâncias tóxicas que modificam seu estado de consciência, sua aura se expande, se abre, e se torna menos densa, provocando aquele estado de relaxamento e até torpor (esse é inclusive um processo utilizado por algumas entidades que pretendem "tirar a consciência de seus aparelhos") . A partir daí, qualquer entidade poderá penetrar na aura e absorver (sugar) a energia que pretender.


Observe: Até agora falamos de obsessores sem termos passado pelos conhecidos "encostos" que não deixam de estar enquadrados nos processos obsessivos, só que em menor escala. Nessas situações, muito mais freqüentes nos casos de "trabalhos feitos" e até mesmo por pura fraqueza áurica, a entidade que "se encosta" normalmente não possui elos energéticos anteriores (como no caso de problemas mal resolvidos em encarnações passadas). Ou ela se aproxima de seu alvo por ter assumido dívida com outro encarnado (trabalho feito) ou simplesmente porque percebeu que ali poderá sugar fácil a energia de que julga necessitar. É lógico que um simples encosto poderá progredir para um processo obsessivo com o passar do tempo, mas como normalmente a entidade "que se encosta" começa logo a prejudicar o ser vivo, há sempre a possibilidade de ser percebido como algo nocivo e as medidas de afastamento serem acionadas a tempo.

Continua ...