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segunda-feira, 18 de junho de 2007

EGRÉGORA - Parte I




Para que nossa "conversa" fique" melhor entendida daqui por diante, vamos falar mais especificamente sobre EGRÉGORA, adiantando desde já que não vou me prender às origens da palavra pois perderíamos muito tempo em explicações de menor importância. Importante é saber a que se dá esse nome, como se forma, para que serve, etc.
Sem medo das redundâncias: vamos começar do começo.
Nós não somos o que parecemos. Embora possamos nos tocar, nos ver, nos sentir, todos nós e tudo o que nos rodeia é energia. Tudo o que você vê e lhe parece sólido é na verdade uma forma de energia mais ou menos condensada.
Mas eu falei de energia e quem sabe você tenha alguma dúvida sobre o que é isto também? Vamos mais atrás ainda, embora essa afirmativa seja nenhuma novidade para quem é verdadeiro conhecedor das práticas espirituais, e até mesmo de pessoas comuns que acompanham apenas os progressos científicos !
A própria ciência já constatou que, por mais sólido que pareça um determinado corpo, se analisado através de instrumentos especiais mostrará que é formado por junção de partículas (células) que por sua vez também são formadas por junção de outras partículas (átomos) que por sua vez são formados por outras partículas etc., etc., etc. Isso nós aprendemos até um determinado ponto, nas próprias escolas.
Agora veja bem ! Quando você se expõe ao RAIO X por exemplo, o "raio" ultrapassa as camadas superficiais (e outras nem tão superficiais) de sua pele e choca-se com outras camadas de tecido no interior de seu corpo (justamente as que se revelam na chapa, como por exemplo os ossos). Uma parte desse "raio" atravessa seu corpo de um lado ao outro e tudo isso ocorre sem que você sinta nem uma pontinha de dor, sem que haja qualquer traumatismo. Como isso acontece? Como um "raio" pode atravessá-lo(a) e você nada sentir?
O que acontece, caro irmão, é que esse "raio" que não passa de uma forma de energia, consegue atravessar seus tecidos justamente pelos espaço que não vemos, mas que existem entre os átomos de suas células ( veja ilustração abaixo) e imprimir numa chapa fotográfica colocada do outro lado a forma dos tecidos que ele não conseguiu transpassar



No caso específico do chamado raio X, ele não consegue transpassar o tecido dos ossos porque ele é muito mais denso que os outros tecidos.
Quem já não ouviu falar também nos raios infra-vermelhos e nos ultra-violetas tão usados em curas de diversos males ? Eles também, embora mais densos que o raio X, atravessam as camadas superficiais de nossa pele e, justamente por serem mais densos atuam mais diretamente sobre os tecidos (pele, músculos etc.).
Citei esses exemplos apenas para mostrar que o que parece à primeira vista um corpo sólido, pode muito bem ser transpassado por alguma forma de energia menos densa (como os raios citados), pelo que se pode concluir não ser assim tão sólido. Na verdade, até o seu automóvel feito de chapas de aço pode ser atravessado por energias menos densas às quais a ciência dá nomes de RAIOS (gama, etc.).
Espiritualmente todos sabemos que somos seres com corpos muito menos densos que estes que usamos para habitar o Plano Terra e por isso, quando os abandonarmos por ocasião da "morte" não seremos mais notados pelos que ficam.
Essa matéria da qual nos utilizamos é verdadeiramente uma "capa energética" animada por uma energia muito menos densa (nós) capaz de mantê-la "viva" por um certo número de anos.
Por ocasião do "nascimento" o espírito, ainda que no Plano Astral pudesse ter pleno controle sobre seus pensamentos e atos, perde a consciência e, como quem cai num vazio e desmaia, perde total-mente o autocontrole energético por ficar restrito às capacidades físicas do cérebro animal que comanda mais diretamente as funções do corpo físico. Esse choque é tão grande que, mesmo depois de anos e anos de plena consciência na matéria atual, raríssimos são os que conseguem se lembrar de um passado antes do parto.
Os registros de seu passado no entanto, não deixam de existir. Na verdade ficam recolhidos em uma zona ainda pouco explorada da consciência ativa: uma zona chamada subconsciente que pode ser acessada por estados alterados provocados pela hipnose, por exemplo.
Em alguns encarnados os registros de suas vidas passadas começam a eclodir independente de sua vontade. Nesses casos podemos enquadrar as crianças que sentam à frente de um piano e, sem nunca terem recebido treinamento apropriado, tocam como mestres; ou aquelas que aprendem a ler e escrever sem que para isso tenham recebido instruções; sem contar com alguns casos já expostos pela mídia, de crianças que se lembraram de quem foram, quem eram seus familiares, o lugar onde viviam e, como os casos foram estudados "cientificamente", puderam ter comprovados esses dados através da visita aos locais indicados. São poucos os casos, infelizmente, mas já formam um bom começo para que futuramente se ponha fim total a essa idéia da inexistência da REENCARNAÇÃO.
Há que se observar dois fatos, embora não se possa dizer que são de regra geral, para se estudar casos como os acima expostos:
O enlace espírito/matéria não se configurou totalmente: Podemos reconhecer esse fato observando a saúde física dessas pessoas que costuma ser relativamente débil. Não raramente, indivíduos dessa natureza podem ter tendências neuróticas e/ou desajustadas - é como se sentissem que estão num lugar que não é o deles. Ainda pelo fato acima mencionado, podemos observar que a mente desses indivíduos costuma se mostrar superior à da média (justamente pelo fato da mente espiritual exercer um domínio maior sobre o cérebro animal), em compensação, a saúde física costuma ser mais frágil que a normal.
O espírito, por experiências adquiridas em vidas anteriores, consegue sublimar a mente carnal fazendo com que o subconsciente aflore e lhe traga experiências (ainda que ele não as identifique bem ) de vidas passadas: Poderíamos identificar esse caso, observando as tendências comportamentais desse indivíduo. Seres dessa categoria tendem normalmente ao equilíbrio, quase sempre são ávidos por novos conhecimentos e dão menos valor ao que há de material do que os seres considerados normais. Teoricamente esse espírito teria conseguido, pelo menos em parte, o domínio sobre as tendências rudes e animais da matéria em que habita. Nesse caso, por não ter havido "falha" no enlace, a saúde do indivíduo tende a ser normal.
Existem ainda situações patológicas que podem desencadear esse processo mas, sejam elas quais forem, terão quase sempre início, ou como causa primeira, o desequilíbrio entre espírito e matéria e consequentemente o desequilíbrio energético, o que pode provocar um sem número de doenças. Ao se instalarem, essas doenças podem fazer crer serem elas motivo e não apenas conseqüência de um processo energético desequilibrado que por sua vez, não tendo sido causado por qualquer agente físico (vírus, bactérias etc.), não deixa de ser também uma conseqüência de um enlace frágil.
Como energia que somos em essência, participamos ativa ou passivamente de todos os processos energéticos que compõem e/ou modificam o Universo, mas é claro, somos atuados mais fortemente pelas variações energéticas desse planeta ao qual estamos presos em matéria e até mesmo em espírito. O exemplo mais notável de que me lembro no momento é o da influência das FASES DA LUA nas marés, no ciclo menstrual feminino, no crescimento das plantas e até mesmo, como já se estuda, na alteração do comportamento de seres humanos.
Como energia dotada de consciência que somos, temos o privilégio de podermos, à nossa vontade e fé, manipular consciente e até inconscientemente outros tipos de energia à nossa volta para o que, há a necessidade de uma vontade muito forte e uma fé inabalável, ou seja : crer totalmente naquilo que pensa ou está fazendo (isso também era uma lição de Jesus, lembra-se ?). Mas a bem da verdade, o que posso afirmar com total segurança é que, mesmo que não haja tanta fé assim, nossos pensamentos sempre geram, por menores que sejam, pequenos focos de energia. Esses focos de energia, dependendo de quanto o pensamento gerou, podem até ser vistos por videntes sob a forma de pequenas massas energéticas às vezes na forma de bolas, outras vezes como pequenas "nuvens" à volta das pessoas.
Esses "foquinhos" energéticos, aos quais damos o nome de energia-pensamento, podem, pela força desse mesmo pensamento, tomar forma de maneira que, se uma pessoa pensa firmemente em outra, pela vidência ou outro tipo de sensibilidade, a presença dessa outra pessoa pode ser captada (ainda que ela não esteja "morta"). Nesse segundo estágio, chamamos essa energia de forma-pensamento.
Já vimos que a mente é capaz de gerar energia e até de dar forma a essa energia. Poderíamos nos estender mais um pouco discriminando aqui os prós e contras desse processo mas... É importante, no entanto, tocarmos em uma conseqüência a título de aviso aos desprevenidos (outras conseqüências deixarei por sua conta alcançar) até porque, sem saber desse processo, uma grande parte das pessoas tem a mania de falar de doenças e desgraças e, ao falarem, deixam que suas emoções sejam perturbadas pelo assunto. Há até mesmo aquelas que só se encontram com a gente para desfiarem o rosário de problemas de suas vidas. O mal que essas pessoas fazem a si mesmas é tão grande que há casos em que elas passam a ser suas próprias obsessoras. Cada vez que desfiam seus rosários de lamúrias (fora as outras nas quais não está falando, mas das quais certamente está se lamentando intimamente) elas geram os focos de energia e formas-pensamento relativas àqueles fatos que têm como verdade. No começo essas formas-pensamento se desfazem por si só. Na continuidade do processo essas energias vão se tornando cada vez mais fortes e passam a agir de volta na aura das pessoas, de forma que, quanto mais falam ou se lamentam sobre uma doença por exemplo, maior é a ação desta sobre a matéria, chegando às vezes numa situação em que "não há doutor que dê jeito".
Percebeu a importância de cultivar em sua mente e até mesmo se esforçar para só ter pensamentos positivos e procurar sempre estar em meio a pessoas positivas?
Essa forma-pensamento que não deixa de ser uma forma energética gerada (mesmo que inconscientemente) pela força de nosso pensamento, quando unida às energias geradas por outras pessoas formam um foco ainda maior imantada pelos sentimentos e emoções (muito mais pelas emoções) daqueles que a geraram.
Vou dar um exemplo direto:
Digamos que uma pessoa treinada em concentração e mentalização consiga gerar à sua volta uma boa quantidade de energia direcionada a um determinado fim - saúde por exemplo. Se esta pessoa se unir a mais uma ou mais duas e todas dirigirem seus pensamentos para um mesmo alvo ou objetivo, a energia gerada pela três se somará e formará uma grande quantidade de energia cuja ação será de saúde.
Como as três conseguiram formar um foco de energia, pela Lei das Afinidades (os iguais se atraem) esse foco atrairá (do plano astral e até mesmo do plano material) mais energia direcionada à saúde que se somará a esse foco e agirá com maior vigor nos três indivíduos geradores ou nos alvos para os quais forem apontados através da força do pensamento.
Veja bem: Eu já estou falando de Egrégora!
Acontece que essa energia formada pela força do pensamento das três pessoas de nosso exemplo, somada à energia que eles conseguem atrair já é uma Egrégora.
Juntemos agora a esses três geradores mais uns vinte ou trinta e teremos uma energia tão grande que dela muitos poderão se beneficiar.
Se considerarmos um Terreiro, uma Igreja ou qualquer outro lugar onde pessoas se reunam para cultos, veremos que todos esses lugares, após um determinados tempo, absorvem parte dessa energia insistentemente (e na maior parte das vezes, inconscientemente) gera-das por seus freqüentadores e, nesse caso, adquirem sua própria Egrégora que poderá ser boa ou má, de acordo com a tônica das energias que por ali são geradas.
Se você estranhou quando eu disse que o ambiente absorve as energias, vai aí a explicação:
Na verdade o que absorve as energias são os próprios elementos físicos que compõem o Terreiro, a Igreja etc.
Que elementos físicos?
- Paredes, cortinas, bancos etc, etc, etc.
Está estranhando?
Você não sabia que qualquer coisa material pode absorver, umas mais outras menos, as energias que as envolvem? Pois fique sabendo que até o ato de "tornar bento" um santinho se baseia nessa certeza de que a medalha absorverá a energia e poderá através dela proteger seu usuário.
Você já deve ter visto, ou aconteceu com você mesmo de, através de uma roupa ou objeto de uso pessoal de uma pessoa, poder-se sentir os problemas que a acompanham e até ajudar enviando, através da mesma roupa, energias positivas. Em qualquer Terreiro e hoje até em certas igrejas, essa prática é utilizada.
Você já deve ter entrado em algum lugar em que moram pessoas negativas ou que sofrem influências negativas de outrem e se sentido desconfortável, não? Pois fique sabendo que, independente da presença ali de entidades negativas, o próprio ambiente (veja explicação anterior) pode estar contaminado pelas energias ali geradas ou para ali enviadas.
Baseado também nesse princípio estão os "assentamentos" que se prepara em Umbanda e Candomblé.

Texto Extraído do livro Umbanda Sem Medo Vol I do autor desse blog

Continua brevemente