SEJA BEM VINDO

ESSE É UM BLOG PARA QUEM PRETENDE LER E APRENDER RACIOCINANDO, SOBRE TEMAS COMO UMBANDA, MEDIUNIDADE EM GERAL E AUTO-AJUDA. SE VOCÊ CHEGOU ATÉ AQUI, ACREDITE, NÃO FOI POR ACASO. TALVEZ AS RESPOSTAS PARA ALGUMAS DE SUAS DÚVIDAS ESTEJAM EM ALGUNS DOS TEXTOS POSTADOS.

ATENÇÃO: VOCÊ PODE COPIAR OS TEXTOS QUE CONSTAM DESTE BLOG E USÁ-LOS EM OUTROS LOCAIS, MAS NÃO DEIXE DE INDICAR A FONTE, POR FAVOR!

Acompanhantes do Blog

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Umbanda e a Torre de Babel - Parte VII

Continuando então, e reforçando que é sempre por interações energéticas que se produzem novas formas de energias, vamos nos fixar em nosso Plano Terra ou Físico e mais especificamente na energia luminosa que, conforme já explicamos desde o primeiro Volume de Umbanda Sem Medo, poderia ser considerada uma só que passa por um processo de desdobramento ou desmembramento, para tentarmos explicar por este meio e numa analogia, como se dá o aparecimento das primeiras ENERGIAS DE RAIZ ou VIBRAÇÕES ORIGINAIS ou ORIXÁS CÓSMICOS.

Considere, para este efeito, DEUS, a ENERGIA MÃE, como um foco de luz branca e visível a nós, que contém em si todas as outras "luzes" visíveis e invisíveis e considere também que essa ENERGIA MÃE se expande e se desdobra a partir de um ponto central.

Na verdade isso a que chamamos desdobramento é um efeito decorrente da desaceleração de partículas na medida em que a energia projetada (energia luminosa, em nossa analogia) se afasta do ponto de sua criação, digamos assim.

Vamos tentar, pelas ilustrações abaixo, lhe repassar como seriam esses desdobramentos e a criação de novas energias a partir de uma que fosse a MÃE DE TODAS.

Observe a figura abaixo
:





Esta figura nos mostra uma fonte luminosa à esquerda e a projeção em onda de UM de seus raios luminosos em direção a um outro corpo que poderia muito bem ser você ou eu. O que ela nos quer mostrar é que, na medida em que esse UM RAIO LUMINOSO se afasta de sua fonte, se visto do ângulo em que estamos vendo agora, perceberemos que essa luz "se transforma", ora em azul, ora em verde, ora em amarela, ora em laranja e finalmente em vermelha, incluindo-se nessa projeção, os diversos matizes dessas mesmas cores, ou seja, matizes de azul, verde, amarelo, laranja e vermelho que, como se sabe, são formados a partir da combinação de várias cores.

Vamos agora tomar uma outra posição, e olhar esse raio de luz de frente.

Como o veríamos se pudéssemos percebê-lo claramente em vários de seus desdobramentos?

Mais ou menos assim:



Sendo aquele pequeno ponto branco lá no centro, a luz proveniente da fonte geradora – luz branca para o que estamos tentando explicar – e as demais cores produzidas pela frenagem ou desaceleração da freqüência vibratória das partículas desta luz inicial, na medida em que ela se afasta de sua origem.

Neste caso, e não tentando analisar todas as cores que o branco pode gerar por desaceleração, podemos perceber que o azul e seus matizes são as cores de maior vibração (aceleração de partículas). Por frenagem chegamos ao verde (que já é uma cor COMPOSTA) e seus matizes, amarelo e seus matizes, laranja (outra cor COMPOSTA) e seus matizes, vermelho e seus matizes.

Se você fez aquele exercício com a luz da vela que indicamos no Volume III de Umbanda Sem Medo, com certeza percebeu que na chama, bem perto do pavio aceso, percebe-se a cor azul e, se afastando dele, percebemos mais visivelmente o amarelo e depois o vermelho nas bordas, pelo menos.

Isso não quer dizer que as interações dessas cores (como o verde que é igual ao azul + o amarelo, ou o laranja que é igual ao amarelo + o vermelho) e seus matizes não estejam ali. Todas as cores estão e seus olhos é que não as alcançam. Se alcançassem você veria, irradiando-se do pavio aceso, essa aura colorida que é representada pelo círculo acima.

Como a chama da vela é uma fonte luminosa pequena, a tendência é a de que as cores mais fortes, as PRIMÁRIAS (azul, amarelo e vermelho), as que não são formadas por junção de nenhuma outra, sejam mais perceptíveis, ficando as demais como que "escondidas".

Se levarmos esta analogia para o Universo e considerarmos DEUS como a fonte de todas as energias, inclusive a luminosa, entenderemos que, ao expandir-se ou irradiar-se por todo o Universo criado, terá suas energias desdobrando-se ou desacelerando-se, gerando por isto novas formas de energia que por sua vez, interagindo umas com as outras, gerarão ainda mais formas de energias que continuarão interagindo e formando outros tipos de energias e por aí vai.

Acontece porém que essas CORES PRIMÁRIAS, por serem únicas em seus padrões centrais (retirando-se os matizes fora), são consideradas as mais importantes do espectro luminoso, justamente pelo fato de que podem gerar, por interações entre si, todas as outras. E a elas, dentro do eSotérico (lembra-se da diferença entre eSotérico e eXotérico, não é?) das religiões são relacionadas características fundamentais destas, como na ICAR, por exemplo, que nos fala de uma "Santíssima Trindade" que é representada exatamente por essas cores onde o Azul corresponderia ao PAI, o Amarelo ao FILHO e o Vermelho ao ESPÍRITO SANTO.

Percebeu a analogia feita entre as cores primárias e as "Potências da Criação" quanto ao poderem gerar tudo a partir delas através de suas interações?

Se esquecermos agora a "Santíssima Trindade" e voltarmos para o "Reino das Energias Originais" (ou Orixás Cósmicos) criando esta mesma relação, avaliaremos que há três Energias Originais Básicas que corresponderiam às três primeiras irradiações da Energia Mãe ou, em outras palavras, as TRÊS ENERGIAS ORIXÁ FUNDAMENTAIS que geram a partir de suas interações, a seqüência de ENERGIAS ORIXÁ posteriores e que, em padrões de freqüência ou vibração, teremos em ordem decrescente o Orixá.Azul, o Orixá Amarelo e o Orixá Vermelho, sem que isto queira adentrar pela compreensão de "mais evoluído" ou "menos evoluído", mas sim de energias mais perceptíveis ou sensíveis ou menos sensíveis de acordo com o padrão sensorial de cada um.

Quando esses três primeiros Orixás Cósmicos interagem – o que fazem desde suas próprias criações – geram os Orixás subseqüentes cujas cores correspondentes estão também dentro deste espectro visível em nossa analogia e não é por pura coincidência que vemos essas cores relacionadas aos nossos Chakras em outras filosofias.


Perceba na figura acima que, relacionando-se aos Chakras, desde o Básico, o que corresponde à região do sexo, até o Coronário, no alto da cabeça, observamos em ordem ascendente: vermelho, laranja, amarelo verde, azul, índigo e violeta, sendo estas duas últimas cores compostas a partir do azul.

Se você for chegado às literaturas Esotéricas, verá que, também de baixo para cima, a velocidade de rotação (freqüência de giro) e quantidade de "pétalas" ou hastes destes Chakras é MAIOR, sendo a freqüência (velocidade de rotação, no caso) do Coronário a maior de todas. E verá mais ainda que a cada Chakra destes também corresponde uma NOTA MUSICAL cujos padrões vibratórios aumentam de baixo para cima, sendo o DÓ (nota de freqüência mais baixa), correspondente ao Chakra Básico e o SI (nota de freqüência mais alta) ao coronário.

Mas é claro que essas cores (energias) que dizem corresponder a cada Chakra, são CORES PADRÃO para a MANUTENÇÃO DO CORPO ANIMAL, já que poderemos ler também nessa Cultura Esotérica que dependendo de como estão girando esses Chakras (se estão bloqueados ou não, se estão energizados ou não), a MATÉRIA FÍSICA estará equilibrada ou não, podendo apresentar patologias físicas e/ou psicopatologias (doenças de caráter psíquico) em caso de desequilíbrios, bloqueios ou enfraquecimento.

O que essas cores (e também os sons) que se atribuem a cada Chakra querem dizer é que são cores de RESSONÂNCIA(9), ou seja, quer-se dizer que esses Chakras vibram melhor são melhor ativados ou são mais sensíveis a energias que se aproximem do padrão vibratório dessas cores e sons. O que você pode depreender daí, tanto em formas de desbloqueios, quanto de energização é uma enormidade, mas se eu me perder por esses meandros não termino este texto.

E os Orixás Cósmicos? Onde entram nisto aí?

Exatamente na composição da MÔNADA que, como já expliquei, é um átomo pequeníssimo já com atividades espirituais mas de características puramente instintivas que, além de ser composta de no mínimo TRÊS Energias Originais distintas (primárias ou já compostas), vem a ser também, exatamente o PRINCÍPIO ESPIRITUAL de cada ser vivo.

Ah, então você quer dizer que todos temos essas três Energias Originais na formação de nossas Mônadas, Almas e Espíritos e por isto podemos dizer que somos filhos delas?

Perfeitamente! Só que ...

CONTINUA BREVEMENTE ...

******************************

(9) RESSONÂNCIA - estado de um sistema que vibra numa freqüência própria, com amplitude acentuadamente maior (mais fortemente ou perceptivelmente), como resultado de estímulos externos que possuem a mesma freqüência de vibração.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Umbanda e a Torre de Babel - Parte VI

Retornado então e logo de início pedindo até desculpas aos que nos acompanham  pela demora na continuação deste tema, vamos à esta primeira parte do que seriam a compreensão de ORIXÀS como POTÊNCIAS ou ENERGIAS DIVINAS ou CÓSMICAS. Mas adianto-lhes que a nossa demora está diretamente ligada ao fato desse tema ser normalmente conhecido apenas superficialmente e como estamos tentando aprofundá-lo bem mais, ao mesmo tempo que tornando os textos o mais fáceis de entender possível, estamos também tendo dificuldades neste sentido, de forma que eles são escritos, lidos, relidos, modificados, relidos, modificados de novo e ...
-----------------------------------------

INICIANDO

E agora vamos à última corrente de pensamento abordada anteriormente, a que julga os Orixás como Potências Divinas, Energias Divinas, Energias Cósmicas, Energias de Raiz ou Vibrações Originais que são vários termos para praticamente o mesmo conceito.

Segundo essas Escolas que se inclinam para o lado Esotérico, Orixá seria uma pura ENERGIA (assim como tudo e todos somos) IMPESSOAL emanada da Energia-Mãe que atua e "polariza" diversos Planos de Existências ditas Espirituais, inclusive o nosso Plano Material.

Esses Planos de Existências seriam mais ou menos densos, assim como "seus habitantes" (a partir de um certo momento em que a impessoalidade deixa de existir e as energias tomam formas mais definidas) de acordo com suas maiores ou menores proximidades da Fonte Energética Original – DEUS.

Mas observe a figura abaixo.



 
Isso aí, que parece um disco voador composto de pequenos grãos coloridos é só o que se conhece por Via Láctea – uma parte ínfima do universo e apenas uma de muitas outras galáxias.
 
Viu só aquela setinha apontando para uma coisa que significaria o nosso Sistema Solar dentro desta imensa estrutura? Ele está tão pequenino que nem se vê se não for apontado, não é mesmo? E olha que a gente, daqui da Terra, sabe que esse tal de Sistema Solar é composto pelo nosso sol (que enorme ele é pra gente, não é mesmo?) e eu já nem sei mais quantos planetas (antes eram 9), incluindo-se entre eles a Terra – um pequeníssimo grão de areia perdido nesta imensidão.

Julgam os cientistas que o Sistema Solar encontra-se a cerca de 40.000 anos luz de distância do centro da Via Láctea e que esta teria um tamanho de mais ou menos 100.000 anos luz, o que nos leva a crer que nosso "imenso Sistema Solar" encontra-se mais ou menos por ali, onde a seta aponta e, portanto, bem mais perto da borda da galáxia.

Além da Via Láctea existem inumeráveis outras galáxias, todas com planetas, sóis, luas ... e todos, por um comando energético (inconsciente?) que ninguém sabe de onde vem ou nasce, interagindo: ora atraindo, ora repelindo, aglomerando matéria, aquecendo, esfriando, irradiando energias ainda desconhecidas, absorvendo-as ...

E a ENERGIA DEUS, pra que você se situe dentro dessa concepção, seria a Mãe de todas essa energias, a FONTE GERADORA de todas as galáxias criadas por aglomeração de energias condensadas que formaram matérias em diversos níveis.

Percebeu a pequenez de nosso Sistema Solar, de nosso sol, de nossa Terra e mais ainda de nós mesmos dentro do que intuímos como UNIVERSO?

Em vista disto, segundo essa Corrente de Pensamento, não podemos pensar, sequer, que o DEUS UNIVERSAL, a fonte geradora de tudo o que existe, inclusive nossas vidas, tem a Terra como "menina dos olhos" e só olha por nós, os terráqueos, e mais egoisticamente por você ou eu? Não é mesmo?

Mas vamos a mais uma representação gráfica:


O que você está vendo acima é a representação de nosso Sistema Solar separado da Via Láctea, com o sol à esquerda e uma idéia do posicionamento e tamanho de cada planeta em relação a este. A nossa Terra é aquela terceira "bolinha" à direita, ou seja, uma coisa mínima em relação ao sol, mais ínfima ainda em relação à Via Láctea e menos que um grão de areia no deserto em relação ao Cosmo ou Universo e, conseqüentemente, quase "um nada" em relação ao que se considera DEUS, ainda sob esta abordagem.

Se conseguirmos compreender que DEUS é, na verdade, a ENERGIA DEUS, criadora e mantenedora de todas as estruturas do Universo, ao invés de ser aquele senhor de barbas longas, com aquela roupinha "à la antigamente", começaremos também, a perceber que essa Energia, aí sim, ONIPRESENTE, está e faz parte de tudo o que podemos ver e do que não podemos também, atuando de formas, ora similares, ora diferentes em cada átomo, em cada molécula formadora de Galáxias, Sistemas, Sóis, Planetas e todos os tipos de "seres" que possam existir em cada um deles, desde a mais ínfima.bactéria.

E como, por que meios essa ENERGIA MÃE age sobre tudo isto?

Meios Energéticos! Sempre energéticos e através da interação de diversos tipos de energias, tão diversas que nossa ciência ainda não conhece u'a mínima parte.

Você já deve ter ouvido falar que TUDO É ENERGIA em formas e vibrações diversas, inclusive nós mesmos, não é?

Agora reflitamos: Entender que DEUS consiga condensar energia em matéria densa e daí criar planetas, sóis, sistemas, galáxias, até que não é muito difícil (mais ou menos). Mas a partir do momento em que tentamos entender como é que essa energia gera seres "vivos" como no Reino Animal com seus instintos mais ou menos apurados e depois "ENERGIA PENSANTE" (consciente) que adentra um corpo animal gerando seres pensantes que são capazes de decidirem por si se vão para a esquerda, para a direita, para cima ou para baixo, que desenvolvem outros tipos de raciocínio cada vez mais complexos ...

"Energia Pensante", que decide por si o que fazer, ou não ...

Será que os planetas, sóis, galáxias pensam por si também? Ou somente alguns seres minúsculos que habitam algumas das estruturas galácticas, assim como nós?

De onde nasce essa "ENERGIA PENSANTE"? Que Fonte Energética é esta que gera essa outra Energia que assume LIVRE ARBÍTRIO e toma decisões próprias na medida em que se desenvolve?

Bom tema para darmos "nós nos miolos", não? Mas como não estou aqui pra isto, voltemos ao tema principal e vejamos que, se tudo é Energia interagindo de formas diversas, os "vivos", encarnados como estamos, também sofremos a atuação de diversas energias, sendo que umas perfeitamente observáveis, outras nem tanto e outras, menos ainda.

Pois muito bem. Partindo desta premissa de que todas as energias que atuam na formação dos Sistemas, do nosso Sistema, de nosso planeta e de nós mesmos são provenientes dessa ENERGIA-MÃE (Deus) e passando pelo conceito de que sem essas energias não haveria vida, seja espiritual ou física, teremos que entender que deve haver um certo número de energias específicas que são diretamente ligadas ou atuam mais diretamente na formação de uma espécie de MÔNADA (um átomo pequeníssimo já com atividades espirituais mas de características puramente instintivas), dando origem, a seguir e por "evolução descendente"(7), através de agregação de outras energias, às ALMAS (princípio de vida) que, posteriormente, se revestem de novas energias (quando já mais próximas ao Plano Físico, mas sem formas definidas, normalmente em formas de bolas ou ovóides em princípio) dando origem a Espíritos Elementares(8) (já mais densos) que passarão a ter, um dia, a possibilidade de habitar um corpo animal já antes criado.

Segundo algumas crenças, esses Espíritos, ainda na fase de Elementares e movidos apenas por instintos, começam seus caminhos de "evolução física" habitando corpos vegetais, depois o de animais ditos irracionais, desde os insetos, quando em suas formas mais elementares até chegarem aos mamíferos, tomando-lhes a forma física e mantendo as experiências adquiridas na experiência de vida a cada vez que "morrem" e depois, num certo momento, depois de muitas "encarnações" em diversos tipos de animais ainda do gênero dos irracionais, de apurarem seus instintos mais primitivos e adquirirem algumas potencialidades de comunicação e alguma experiência de vida una – fora de bandos - adquirem a capacidade de habitarem os corpos, também animais, do que entendemos como seres humanos onde, aí sim, por fatores genéticos desenvolvidos neste gênero e conseqüente maior capacidade de aprendizagem, vão apurando seus sentidos, deixando de ser tão instintivos, tão primitivos e vão passando a usar mais a capacidade de raciocínio desde que lhes seja ensinado (sejam treinados) e que estejam dispostos a aprenderem, porque se forem criados na selva, entre animais, aprenderão e agirão de formas tão selvagens quanto qualquer outro animal – instintivamente - tendendo posteriormente, após muitas encarnações já dentro desse gênero humano, a alcançarem suas próprias INDIVIDUALIDADES.

É importante compreender no entanto, que quando já na existência em corpo humano, as experiências vividas, boas ou más e os instintos primitivos, não morrem ou se dissipam totalmente e, pelo contrário, ficam como que guardados numa parte qualquer do inconsciente, sujeitos a "virem à tona" em momentos específicos, desses em que vemos seres ditos "humanos" praticarem atos que nem nossos animais domésticos, desde que adestrados, seriam capazes de cometer. E diga-se de passagem que, seguindo este raciocínio, podemos concluir que quanto menor o número de encarnações e/ou experiências positivas quanto às formas de raciocínio por que passou um certo Espírito, menores serão suas capacidades de autocontrole, e mais achegado aos instintos primitivos (animais) ele será, justamente pelo fato destes instintos ainda estarem bastante aflorados em sua consciência.
 
Esse Espírito Elementar, durante sua primeira encarnação como humano, se amoldaria a esta nova formatação e, ao "morrer" pela primeira vez já levaria consigo esta aparência.

A essas energias que acabam compondo a MÔNADA e depois, por aglutinação de mais energias a ALMA, e depois ainda o Espírito, chamaremos de ENERGIAS ORIGINAIS, em princípio, mas você pode chamar também de ENERGIAS DE RAIZ (já que partem da mesma Raiz ou Deus), RAIOS DA CRIAÇÃO, VIBRAÇÕES ORIGINAIS, ou até mesmo de ORIXÁS que, provavelmente são em número de milhares mas, para que não nos percamos, consideraremos apenas um certo número das que julgamos mais atuantes sobre nossas características humanas.

Até aqui deu pra entender que essas Energias Originais seriam classes de energias que existem dentro da inumerável gama de energias que compõem o Universo? É preciso que isto fique bem claro para o acompanhamento do restante.

-----------------------------------------

(7) "evolução descendente" – DESCENDENTE no sentido dessa mônada estar se encaminhando cada vez mais para o Plano Material ou Físico, tendo se originado na Energia Matriz ou MÃE. Para que chegue ao nível do Plano Material, será preciso que absorva ou agregue energia dos diversos Planos por que passar o que, por decorrência, fará com que seu PADRÃO VIBRATÓRIO decresça, diminua e, EVOLUÇÃO, no sentido de que é passando por esses estágios que o futuro Espírito irá, um dia, adquirir CONSCIÊNCIA.

(8) Espíritos Elementares – Espíritos (humanos ou elementais) com características energéticas básicas, iniciais, instintivas para existirem em Planos energéticos bem próximos ao Material.


CONTINUA BREVEMENTE