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sábado, 4 de agosto de 2012

NOTA DE ENCAMINHAMENTO AO DUILO (ORUN)

Em quem fica no Iungo (Terra), tendo-o conhecido e com ele partilhado momentos na vida, eclodem as sempre boas lembranças e as saudades do ente que trilhou seu caminhos visando a espiritualidade. Mas como quem realmente entendeu suas mensagens e as de seus Guias, compreendeu a religião Umbanda pela qual ele lutou e na qual iniciou sucessores, consegue perceber a veracidade da VIDA PÓS VIDA, muito certamente consegue também compreender que Pai Fernando Guimarães, Dirigente Espiritual do Terreiro do Pai Maneco em Curitiba (http://www.paimaneco.org.br/ ), não morreu em 31 de julho do corrente ano, mas apenas deixou para trás suas vestes carnais, tendo agora a possibilidade de vivenciar mais diretamente, tudo aquilo em que sempre creu, bem mais junto de seus companheiros espirituais que, certamente, o acolheram em sua passagem e a seu lado, agora, desfrutam das vitórias dos deveres cumpridos.


Ao nosso irmão que nos antecedeu a todos em nossas caminhadas, nosso mais humilde e profundo SARAVÁ !

Que o DEUS UNIVERSAL (NZambi, Olurun, Tupã ...) preencha todos os seus novos caminhos com muita LUZ, são nossos sinceros votos!

Claudio Zeus


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Fernando de Ogum - Fernando Guimarães (Matéria em A Gazeta do Povo  http://www.gazetadopovo.com.br/

falecimentos/conteudo.phtml?tit=Fernando
-de-Ogum&id=1281861#.UBqy-zwVVdY.facebook )

Uma das passagens mais curiosas da vida do advogado e cartorário Fernando Macedo Guimarães ocorreu ainda na infância. Ele a contava aos risos – “eu me tornei apóstata dias antes da Primeira Comunhão”. Era um prenúncio. A religião seria o território das pequenas e grandes revoluções promovidas por este homem avesso aos arreios das convenções.

Fernando nasceu em família voltada às lides do saber. Seu pai, Acyr Guimarães, foi um dos jornalistas mais importantes do Paraná em todo o século 20, tendo atuado nas primeiras décadas da Gazeta do Povo. O filho seguiu o espírito liberal dos seus, experimentando e escolhendo seus próprios caminhos, incluindo os da fé.

Da fila da Eucaristia se mudou para as mesas do kardecismo, escola na qual foi aluno aplicado desde os 16 anos. Dali, já homem maduro, enveredou pela umbanda, enfrentando os preconceitos reservados à mais brasileira das religiões. Em pouco tempo, Fernando de Ogum, como o chamavam, iria se confundir com o Terreiro do Pai Maneco, fundado por ele e instalado nos altos do Santa Cândida. O local se tornou endereço de artistas e intelectuais, ali colocados em roda, ao lado de moradores das periferias, reunidos para ter com aquele homem de letras, entregue ao jejum e ao banho de ervas para receber o preto velho.

“Meu pai me deu 2 mil irmãos”, resume a filha Lucília, sobre os médiuns revelados por Fernando em 30 anos de umbanda. Foi pai-de-santo como poucos. Não só lutou para derrubar os véus que escondem os cultos afro-brasileiros como batalhou para modernizá-los, abrindo-o às novas gerações. Basta dizer que o site do terreiro recebe 10 mil visitas semanais. Que Guimarães promovia giras com música jovem e incentivou as rodas de tambores, dando a seu espaço de culto também a aura de espaço de arte. Ele tirou o ranço e o medo da palavra saravá.

Pai Fernando deixa em Terra sua esposa Yedda, dois filhos e quatro netos.



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