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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

IMOLAÇÃO NA UMBANDA?

Volta e meia nos deparamos com aquela velha ladainha de que a Umbanda é africana, tem raízes africanas e cultua orixás (que também são africanos) e ainda mais: por cultuar "orixás" tem o direito (ou seria dever?) de imolar animais de 2 ou 4 patas em louvor a estes. É claro que essas afirmativas nos são apresentadas por pessoas, ou que praticam o africanismo (candomblés, umbandomblés) ou que deles são simpatizantes, e mesmo os que nada entendam do que pretendem pregar, mas acham tudo um fascínio e pretendem justificar imolações como um Culto à Natureza Divina dos "Orixás".

Se eu tiver que voltar ao assunto "Umbanda no Brasil e sua Criação pelo CDSE" a leitura vai ficar enfadonha, mas quem nos acompanha já percebeu pelo menos alguns pontos básicos:

1- A UMBANDA ORIGINAL foi criada e fundamentada em bases cristãs e espíritas com alguma conotação africana relativa tão e somente ao nome DAS LINHAS DE TRABALHO que tiveram como PATRONOS, nomes de alguns "Orixás"assemelhados imediatamente a Santos Católicos;

2- Que mesmo tendo sido usados nomes de alguns "Orixás Nagôs" como PATRONOS das Linhas de Trabalho, não existia qualquer tipo de CULTO A ORIXÁS determinado pelo CDSE;

3- Que essa correlação primeira que o Caboclo fazia entre "Orixás" e "Santos", provavelmente tinha como objetivo criar uma espécie de ponte entre duas religiões totalmente distintas mas que poderiam, ao longo do tempo, tornarem-se irmãs, além do fato claro de que naquela ocasião, tudo o que não fosse cristão (como o espiritismo de Kardec, por exemplo) era perseguido política e policialmente. Inclusive o fato que levou o Caboclo a batizar suas primeiras tendas de TENDAS ESPÍRITAS e não de TENDAS UMBANDISTAS (observaram isto?), se prendia ao fato do Espiritismo não ser tão perseguido (tinha até Federação - FEB) e depois, durante a ditadura Vargas, isto SER OBRIGATÓRIO, sendo o Espiritismo, que era Cristão, até apreciado por Vargas, segundo o que se conta.

4- Que desde o início qualquer tipo de sacrifício animal era combatido pelo CDSE e seus seguidores de UMBANDA;

5- Que como já afirmamos antes, após a divulgação do nome UMBANDA, seu fortalecimento através da Federação (1936), do primeiro Congresso (1941), ou até antes, muitos foram os cultos que se rotularam como tal, possivelmente até mesmo para escaparem da perseguição policial que invadia terreiros e casas de cultos, animalescamente, como estão tentando fazer ainda hoje alguns fanáticos pseudo cristãos, acontecendo no entanto, que mesmo se rotulando como de Umbanda, permaneciam nas práticas africanistas e até mesmo outras (sei lá) que nada tinham a ver com o que foi determinado pelo CDSE.

Foi bem a partir desta auto-rotulação, que começaram a acontecer o que hoje chamamos as "diversidades umbandistas". Não que a Umbanda Original permitisse tantas, pelo que já se pôde ler aqui, mas como se proliferaram os "CULTOS UMBANDISTAS POR AUTO-ROTULAÇÃO", todos acabaram sendo reconhecidos como Umbanda - é aquele fato de que se repetirmos e repetirmos, quase tudo acaba virando "verdade".

No meio destes "cultos umbandistas" (as macumbas) existiam (e ainda existem) aqueles fortemente africanizados que não pretendiam deixar suas raízes culturais e seus Cultos a "Orixás" da forma que aprenderam e sempre cultuaram. Esse fato, se não me engano, foi um dos que induziu o famoso Tata ti inkice, senhor Tancredo da Siva Pinto a trazer para o Brasil, como dizem, o Culto Omolocô que em sua base já era um culto onde havia trabalhos com entidades ditas de Umbanda (Caboclos, Pretos Velhos) e Culto aos Orixás através dos rituais ensinados pelos africanos, com direito a imolações, borís, feituras, etc. - provavelmente o primeiro Umbandomblé oficial verdadeiro no Brasil.

Nos dias de hoje, até mesmo o Omolocô Original sofreu tantas modificações, tanto em seus rituais como em sua filosofia, que já vemos alguns Terreiros ditos de Omolocô até mesmo meio "esoterizados", com culto aos elementais e mais alguns que se rotulam de Umbanda Omolocô - isto não é uma depreciação e sim uma constatação, já que em minha opinião pessoal seria até melhor que todos os tipos de culto de raizes afro que se rotulassem Umbanda, deveriam se rotular também com suas raízes (Umbanda Omolocô, Umbanda Jêje, Angola, etc.) evitando essa generalização que confunde a maior parte, tanto de iniciantes como de antigos.

Por que disso?

Porque está exatamente aí a confusão que se faz quando se diz que em UMBANDA (generalizando) existe imolação de animais. É devido a essa generalização aplicada ao vocábulo UMBANDA que acontece essa confusão, e para que não aconteça para quem nos lê, vamos deixar bem claro que em UMBANDA NÃO AFRICANIZADA (acho que fica melhor assim) NÃO EXISTE IMOLAÇÃO DE QUALQUER TIPO DE ANIMAL, seja para trabalhos de demanda, de saúde ou outros quaisquer, principalmente para Culto a "Orixás" ou Feituras que também não existem nessas Umbandas.


Quando você encontrar uma "Umbanda" em que o elemento sangue (ejé, menga) por imolação esteja presente em qualquer um de seus rituais, pode ter certeza de que você estará de frente para uma Umbanda Africanizada ou Umbandomblé com raíz em alguma "Nação Afro" ou até mesmo uma Quimbanda auto-rotulada de Umbanda.

E por que não se usa imolação nas outras Umbandas?

Em primeiro lugar, exatamente pelo fato delas não seguirem tradições dos cultos afro e se adaptarem mais a outras filosofias e técnicas de trabalho em que o ejé e a energia contida nas vísceras deixam de ser necessários.

Em segundo lugar, porque, mesmo que alguns creiam assim, não cultuam "ORIXÁS NAGÔS OU VODUNS JÊJES" que têm suas formas de serem cultuadas bem definidas pelos africanos e sempre ou quase sempre com a presença do ejé. Neste caso, para que cultuassem Orixás Nagôs ou os Voduns Jêje teriam, obrigatoriamente, que fazê-lo como o fazem os africanistas, ou será que podemos acreditar que cultuamos um Ogum Nagô sem lhe oferecer sangue no seu assentamento?

Será que ele (o Ogum Nagô) entende que o umbandista é diferente e por isso passa a aceitar assentamentos ou firmezas sem sangue? Só com flores e velas? Perfumes? Seria muito estranho, não?
Vamos raciocinar?

A respeito disso, li um comentário sobre o Jeová Bíblico que era um adorador de ejé da melhor qualidade, para o qual se matava não UM animal, mas DEZENAS de cada vez, sendo inclusive a bíblia, (Antigo Testamento) um almanaque em que até o ritual de imolação nos é ensinado.


Dizía-nos o postulante, tentando nos fazer crer que seria possível cultuar os mesmos "orixás" mas sem sangue na Umbanda, que o Jeová Bíblico, que antes adorava sangue, depois do mito Jesus e sua crucificação, deixou de gostar e que os que acreditavam em Jesus como filho de Deus adoravam o mesmo Jeová de antes... sem imolações!

Bem, se for assim, coitados dos israelitas judeus que continuaram dando sangue pra Jeová muito tempo depois da crucificação, não? Estavam matando bois e carneiros pra quem tinha virado vegetariano?

Até a Bíblia pretende confundir seus seguidores quando tenta passar esta idéia de que Jeová e o Deus (ABBA) de Jesus eram o mesmo DEUS. Basta uma releitura dos ensinamentos Crístãos (nos 4 Evangelhos) e uma comparação com o que era pregado como "palavras de Jeová" (Torah ou Antigo Testamento) para percebermos o quanto eram até contraditórios, sinalizando claramente a troca de "deuses", bem assim como da própria doutrina.

Sintetizando então: nem o Deus-Pai de Jesus era o mesmo Deus dos Judeus e nem Umbandistas não africanistas cultuam orixás nagôs ou voduns jêje. Tudo é muito diferente e afirmar isto é pura "forçação de barra"!

Agora nos prendendo especificamente à Umbanda, vemos que a maioria entende serem os "orixás" seres ou energias de "muita luz", querendo dizer com isso que são seres ou energias de um padrão vibratório muito além do nosso em evolução ou proximidade com o criador. Estou certo?

Pois muito bem. Com essa idéia acima, como podemos então entender que esses seres iluminados, essas energias quase que vizinhas ao próprio Deus Maior, aceitem ou peçam, como oferenda, sangue animal que como todos devem saber (ou deveriam) entra em decomposição quase que imediatamente após sua retirada e por seu padrão energético vibratório atrai os elementais mais elementares - vampiros astrais - para sugar-lhe a "energia viva"?

Como entender que "meu orixá"(o senhor de minha cabeça), sendo um iluminado (segundo a crença acima citada), precise ser fixado com sangue, tanto na minha cabeça como em suas "ferramentas" (assentamentos)? Se eu aceitar isso como natural, vou ter que aceitar também que todos os "iluminados" (espíritos e elementais) que estão do outro lado têm também essa necessidade e que, no futuro, quando EU (ou você que lê agora) estiver lá na luz, também terei essa necessidade e provavelmente estarei, servindo de encosto e pedindo que me matem umas galinhas, uns patos ...

E mais ainda: Se for verdade que os "iluminados" precisem de sangue, acho que podemos afirmar que se não fôssemos nós e os animais a serem imolados, eles (os "iluminados") provavelmente não existiriam ou teriam que caçar suas próprias vítimas e por isso nos mantém aqui, encarnados, para serví-los ...!

Mas será que não podemos RACIOCINAR junto com nossos irmãos UMBANDISTAS passando pela premissa de que, se formos considerar que os nossos GUIAS, os Espíritos de LUZ, os ORIXÁS, os "Medalhões do Espaço", os que se dizem MAIS EVOLUÍDOS, MAIS "ILUMINADOS", OS QUE JÁ TERIAM ALCANÇADO A GLÓRIA DOS CÉUS precisam receber oferendas de sangue para poderem atuar, então é porque os instintos animais, as necessidades animais, se perpetuam no espaço e em todos os Planos de Existência, inclusive os divinos?

Estranho, não?

Com todo o respeito pessoal a quem pretende continuar a pensar assim, mas nada vejo de verdade nisso aí. Nada há de racional, em minha opinião, em "possibilidades" como estas.

Deuses, Guias, Mentores, Orixás, Santos ou sei lá mais o que, para que SEJAM REALMENTE e NÃO SOMENTE SE ALARDEIEM COMO TAL, têm que estar DESLIGADOS, NÃO DEPENDENTES, do que de material (terráqueo) existe, até porque, se a matéria de que precisam não está lá onde eles estão, então devemos repensar essa tal de EVOLUÇÃO, não acham?

Mas ainda há uma corrente de pensamento afirmando que não se imola para os "orixás" e sim para nós mesmos e que o ejé sobre o ori seria uma forma de fortalecimento deste ... Não é não!

O ejé e outras coisas mais que compõem o oxu (sobre o que não cabe aqui falar) tem como objetivo (por crença) fazer nascer ou acordar o orixá individual ou o gênio individual (usando-se outra nomenclatura) como pensam alguns, ou atrair o orixá (também gênio particular) individual para aquele ponto sobre a cabeça do iniciando, como pensam outros. Por isso acontecem outros fatos nesse tipo de iniciação, que também não cabem aqui, mas que deixam bem claros seus objetivos.

A "feitura" no Candomblé é uma sintonização vibratória, uma afinação da coroa para que a energia densa do que chamam de "orixá" se conecte ao ori (cabeça) do iniciando que, fundamentalmente, a partir daí, só receberia energias através desta canalização, o que excluiria, naturalmente, a presença de todo e qualquer egun (espírito, catiço) dessa situação - esse é o fundamento e o ejé é um dos elementos sintonizadores.

E ainda há uma outra corrente que nem aceita as Umbandomblés, mas acreditam que às vezes é necessário uma mengazinha aqui ou ali para que determinados trabalhos surtam efeito.

Aqui já encontramos fundamentos de Quimbanda e quem costuma se utilizar desta TÉCNICA DE TRABALHO são os Exus e Pretos Velhos ou Caboclos QUIMBANDEIROS desde priscas eras, já que, na maiorias das vezes, trabalham sob regime de trocas (escambo) - dando ao obsessor vampiro o que ele quer, para afastá-lo e conseguir seu(s) intento(s).

No africanismo do Candomblé, pelo que sei, só se imolava em casos de "feituras", "boris", "assentamentos" e fortalecimento, tanto das "obrigações" quanto dos "assentamentos", nos casos de pedidos a serem alcançados, MAS SEMPRE NA INTENÇÃO DOS DITOS "ORIXÁS". Essa situação de trocas, dando-se ao obsessor para que se afaste, (comprando-se a liberdade de alguém) já é prática proveniente das Quimbandas adotadas por algumas Umbandas e também por alguns Candomblés e Umbandomblés mais recentemente.

Em relação ainda ao sangue, encontramos uma "linha de pensamento" em que afirmam serem também as plantas (ervas) seres vivos e que portanto a retirada destas para banhos e amacis tornar-se-ia também uma forma de imolação na intenção ...

Irmãos! Até onde se sabe, a seiva (que seria o sangue vegetal no entender comparativo) não contém hemoglobina, leucócitos ou outros componentes que fazem parte da composição do sangue animal; não dá vida a um ser claramente mais evoluído, com claros sinais de reações emocionais, direcionais, comportamentais e muitos até mesmo, ainda que rudimentares, sentimentos, e, principalmente, não possibilita a criação (por degenerescência da matéria) da "energia viva" (tipo ectoplasma) que é a utilizada pelos "obsessores vampiros" para, às vezes, até mesmo se materializarem - nunca se soube de obsessores pedirem, por exemplo, um prato do suco de alguma planta para seus "delírios".

Mas vamos ao significado radical da palavra IMOLAR.

Segundo o Houaiss seria "Matar em sacrifício a uma divindade";
Segundo o Aurélio, seria: "Matar em sacrifício; sacrificar, Oferecer em sacrifício";
Segundo o Michaelis seria: "Matar vítimas para as oferecer em sacrifício".

Se levarmos criticamente os significados acima em consideração, veremos que a retirada de uma planta para um amaci, ou banho, por exemplo, NÃO SERIA IMOLAÇÃO, já que, nesse ato, não se oferece a planta a divindade alguma, mas o oferecimento de flores para Yemanjá ou outro santo qualquer, aí já seria, como também seria o oferecimento de frutos a qualquer divindade, já que ao retirarmos os vegetais de suas fontes de vida já os estaríamos "matando" para oferecê-los a "divindades"e nesse caso, nossas passagens de ano, com farto oferecimento de flores no mar, não passaria de um ritual "holocáustico" devido às milhares de "mortes" de flores de todas as espécies ... em oferecimento às divindades.

Se você quiser pensar assim, o lívre arbítrio é seu, mas convenhamos que se continuarmos nessa linha de raciocínio, até matarmos insetos (baratas, cupins, mosquitos, por exemplo) poderá ser considerado um absurdo.

Vamos à conclusão.

1- O sangue cerimonial que é usado ainda quente por quem imola é apenas o do animal que, estando vivo, é abatido na hora, com técnicas específicas - esse sangue deteriora e projeta ectoplasma a ser utilizado ;
2- O sangue frio (a seiva) não atrai elementos do baixo astral, não produz ectoplasma, podendo, no entanto, atrair larvas astrais se a deixarem apodrecer;
3- A Umbanda não africanizada não se utiliza de sangue animal (e portanto não imola) para quaisquer de seus rituais;
4- E os que ainda acharem que ao oferecerem flores e frutos também estarão imolando, então que parem com isso, até porque, se alguma divindade realmente necessitar de flores para sua subsistência, então vamos cair exatamente naquela pergunta: Será que lá no Plano em que estão não existe o material energético que os mantenha existindo? Se evoluirmos também vamos ficar assim, ... dependentes?


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LEIA TAMBÉM : SACRIFÍCIO DE ANIMAIS NA UMBANDA PARTE I (É só clicar no link)
E

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15 comentários:

  1. Oba!... Vamos "bater de frente"!... (enfim).

    Em primeiro lugar, meu protesto pela frase: Volta e meia nos deparamos com aquela velha ladainha de que a Umbanda é africana, tem raízes africanas e cultua orixás (que também são africanos)(...). "Velha ladainha"?... Eu também posso reclamar da "velha ladainha" dos que insistem em achar que Orixá na Umbanda é uma coisa e no Candomblé é outra...

    Será que ele (o Ogum Nagô) entende que o umbandista é diferente e por isso passa a aceitar assentamentos ou firmezas sem sangue? Só com flores e velas? Perfumes? Seria muito estranho, não? Estranho por que? Só me explique isso... Mas eu vou mais adiante para pinçar outro trecho que explica seu raciocínio: Agora nos prendendo especificamente à Umbanda, vemos que a maioria entende serem os "orixás" seres ou energias de "muita luz", querendo dizer com isso que são seres ou energias de um padrão vibratório muito além do nosso em evolução ou proximidade com o criador. Estou certo? Infelizmente, não!... Orixá é um princípio da natureza e, como tal, não é "bom" ou "mau": isso são conceitos humanos. Para a natureza a fome do lobo não é mais nem menos importante do que a vida do coelho...

    E, por falar nisso, o Criador não criou só a Luz; as Trevas fazem parte da Criação. Os Umbandistas, por opção, só cultuam o "lado luminoso" dos Orixás. Mas acreditam que é possível "resgatar" até os seres das Trevas para a Lei Maior, não é mesmo?...

    A argumentação sobre "seiva" e "sangue" terem vibrações diferentes é do tipo "Chopp & Fritas"... Vegetais também têm parasitas. Há, inclusive, vegetais carnívoros. Assim como animais herbívoros...

    Eu nem vou entrar no mérito da questão sobre se Zélio costumava ou não sacrificar porcos, porque eu não estava lá para ver...

    O ponto em que nós concordamos é que a "menga" é capaz de liberar energias muito difíceis de controlar. "Aprecie com moderação"... Ou seja abstêmio, se achar melhor.

    Mas não trace "linhas divisórias", a não ser para uso próprio.

    P.S: apesar de africanista, o emprego do sangue me repugna. Eu não uso...

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  2. RESPONDENDO DENTRO DO COMENTÁRIO
    Oba!... Vamos "bater de frente"!... (enfim).

    Bater de frente sim. Brigarmos nunca!

    Em primeiro lugar, meu protesto pela frase: Volta e meia nos deparamos com aquela velha ladainha de que a Umbanda é africana, tem raízes africanas e cultua orixás (que também são africanos)(...). "Velha ladainha"?... Eu também posso reclamar da "velha ladainha" dos que insistem em achar que Orixá na Umbanda é uma coisa e no Candomblé é outra...

    Pode sim, com toda certeza. É direito seu! Mas vamos à seqüência.

    Será que ele (o Ogum Nagô) entende que o umbandista é diferente e por isso passa a aceitar assentamentos ou firmezas sem sangue? Só com flores e velas? Perfumes? Seria muito estranho, não? Estranho por que? Só me explique isso...

    Estranho porque vc não passa a "alimentar" com alface a quem como carne crua, por exemplo. Os Orixás Nagôs recebem Ejé (e fazem questão disto) e "axés" dos animais em suas obrigações ritualísticas (não apenas oferendas), enquanto que aos "Orixás de Umbanda" as ofertas, mesmo para firmezas (já que não se assenta em Umbandas não africanizadas), são de flores, frutos, e nunca Ejé. Vou mais fundo: Será que você iria a uma Roça de Blé e conseguiria firmar um assentamento de Exu ou Ogum ou Omolu, por exemplo, sem menga? (Perceba a sutileza entre fazer pequenas oferendas e fazer o ritual com fundamento). Será que bastariam umas flores ao lado ou dentro do Ibá Ori para a Yemanjá se sentir FIRMADA? E no Oxu? Será que conseguiríamos adochar um Yawô com flores e frutos?

    Mas eu vou mais adiante para pinçar outro trecho que explica seu raciocínio: Agora nos prendendo especificamente à Umbanda, vemos que a maioria entende serem os "orixás" seres ou energias de "muita luz", querendo dizer com isso que são seres ou energias de um padrão vibratório muito além do nosso em evolução ou proximidade com o criador. Estou certo? Infelizmente, não!... Orixá é um princípio da natureza e, como tal, não é "bom" ou "mau": isso são conceitos humanos. Para a natureza a fome do lobo não é mais nem menos importante do que a vida do coelho...

    João Carlos. A compreensão de que "Orixá é um princípio da Natureza" é influência Africanista, aliás, "NEO-AFRICANISTA" (antes eram divindades particulares mesmo) aplicada e aceita por algumas vertentes umbandistas - as que são africanistas . A compreensão de ORIXÁ (LUZ DA CABEÇA) é, para os demais, a de que são Princípios Energéticos provenientes do Deus Único e, portanto, ENERGIAS DE PADRÃO VIBRATÓRIO ALTÍSSIMO (sem forma humana específica e não incorporantes), bem assim como seus representantes (espíritos) mais próximos.

    E, por falar nisso, o Criador não criou só a Luz; as Trevas fazem parte da Criação. Os Umbandistas, por opção, só cultuam o "lado luminoso" dos Orixás. Mas acreditam que é possível "resgatar" até os seres das Trevas para a Lei Maior, não é mesmo?...

    Quanto a isso eu concordo com você

    A argumentação sobre "seiva" e "sangue" terem vibrações diferentes é do tipo "Chopp & Fritas"... Vegetais também têm parasitas. Há, inclusive, vegetais carnívoros. Assim como animais herbívoros...

    Bem, mas se formos analisar a presença de parasitas, veremos que eles se achegam até aos minerais e os vegetais carnívoros não deixam de ser vegetais, além do fato de nunca serem usados em qualquer ritual de fundamento, pelo que eu saiba. Acho que não entendi bem o que você quis dizer.

    Eu nem vou entrar no mérito da questão sobre se Zélio costumava ou não sacrificar porcos, porque eu não estava lá para ver...

    Quanto a Zélio ou mesmo Dona Zilméia SACRIFICAREM PORCO (lede) para Ogum, pode ter certeza de que isto seria a maior marmotagem, se fosse verdade, já que PORCO não é imolado (sacrificado) para Ogum EM UMBANDA, UMBANDOMBLÉ OU NAÇÃO AFRICANA NENHUMA! Isto sem contar outros fatos que espero poder explicitar a todos, muito em breve.

    O ponto em que nós concordamos é que a "menga" é capaz de liberar energias muito difíceis de controlar. "Aprecie com moderação"... Ou seja abstêmio, se achar melhor.

    Perfeito! Isto é muito sério mesmo e quem usa isto, sem saber usar, pode atrair conseqüências bem funestas para si e seus seguidores.

    Mas não trace "linhas divisórias", a não ser para uso próprio.

    Meu irmão. Tirando-se a compreensão africanista de algumas Umbandas, você pode ter certeza de que existe uma enorme linha divisória entre os Orixás Nagôs e o que se compreende como Orixá nas Umbandas NÃO AFRICANIZADAS.

    P.S: apesar de africanista, o emprego do sangue me repugna. Eu não uso...

    Mas se "deitar para o santo", vai ter que usar, com certeza!
    Obrigado por sua colaboração e se ainda não nos entendemos, pode comentar mais.

    Um grande e fraterno abraço.

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  3. Continuemos pois:

    Para mim "princípio da Natureza" e "princípio energético Divino" querem dizer a mesmíssima coisa. E, mesmo o "ancestral divinizado" africano, obedece o mesmo princípio. Ele ascende ao Orun através desse princípio e "se torna uno com ele".

    O que - no fim das contas - nós estamos discutindo são "atos mágicos" que, como eu disse alhures, são desprovidos de significado "real" (aí entendido que não possuem qualquer significado prático material).

    Ora, se o africanista julga imprescindível a "menga" para "acordar" o Ori, você não vai conseguir convencê-lo de que isso pode ser feito de outra forma. Experimente explicar a "Comunhão" para um Católico como sendo um ato de "canibalismo ritual simbólico" e ele vai lhe afogar em água-benta...

    A argumentação sobre os parasitas nos vegetais se liga ao que você afirmou sobre o sangue atrair formas "vampirescas". Elas também existem no mundo vegetal (e - pode acreditar - se nós temos dificuldades em entender as motivações dos elementais mais "humanizados" {tais como gnomos e sílfides}, entender elementais de natureza vegetal e mineral é bem pior...)

    Aliás, foi ótimo você ter trazido à baila o fato dos minerais não serem tão "inanimados" quanto se pensa...

    A recomendação para "não traçar linhas divisórias" é apenas um alerta: quem pensa que os Orixás têm apenas o lado luminoso, pode ser surpreendido pelo lado trevoso deles...

    E - por incrível que posssa lhe parecer - quando (e se) eu for deitar para o Santo, não vai rolar "menga"... Minha Yalorixá é "feita" no Blé, mas bate Umbanda, apenas. Ela tem muitos anos na estrada e prefere não lidar com as energias que os rituais de Blé trazem. E, quando algum trabalho exige sacrifícios, ela os faz pessoalmente, porque ela sabe controlar as "rebordosas".

    Como eu disse, a "acusação" de que Zélio sacrificaria porcos (e não seria para Ogum), para mim é "lenda", ou uma distorção de algum fato verídico, mas não relacionado com a Umbanda. (Criar porcos e galinhas para comer é um fato corriqueiro no interior deste Brasil - mas, se o Zélio pusesse fogo em um monte de folhas secas, iam achar que aquilo era algum "ritual"...)

    O problema é que você afirma que Umbanda não envolve "sacrifício ritual". Isso depende do que você considera "sacrifício ritual". Você se prende ao sacrifício de animais vivos. Minha definição é mais abrangente. E você sabe que até para colher as ervas e prepará-las para o uso "magístico", é necessário um ritual propiciatório.

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  4. olá so umbandista a muito tempo e gosto de estar sempre estudando por este motivo godtaria que me enviase os livros obrigado PORTO ALEGRE RS.

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  5. Meu caro ou minha cara ANÔNIMO(A) de Porto Alegre.

    Você ficou tão anônimo(a) que esqueceu de deixar seu e-mail para que lhe enviasse os livros. Sem e-mail, não dá!

    Saravá, maninho (ou maninha).
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    Salve, maninho João Carlos.
    Vou tentar, então me explicar, ainda dentro de seu atual comentário


    Para mim "princípio da Natureza" e "princípio energético Divino" querem dizer a mesmíssima coisa. E, mesmo o "ancestral divinizado" africano, obedece o mesmo princípio. Ele ascende ao Orun através desse princípio e "se torna uno com ele".
    Para mim, Princípio da Natureza se restringe a um princípio relativo à natureza do Planeta Terra, enquanto Princípio Energético Divino se relaciona a um tipo de energia comum a todo o Universo e ao próprio "Deus Universal" como energia Pai (ou Mãe) de todas as outras.
    Devemos nos lembrar que a NATUREZA da TERRA pode e é muito diferente da de MARTE, por exemplo ou talvez de qualquer outro planetóide ou estrela existente no Universo gerado por essa energia Mãe - DEUS.

    O tal "ancestral divinizado" a que se referem alguns autores, se tivessem existido na carne já poriam por terra o conceito de outros autores que afirmam não terem os ORIXÁS NAGÔS (ou os Inkices, Mukixes, etc) vivido ou encarnado na Terra. Eu acredito que esse papo de "ancestral divinizado" só serviu (como na bíblia e outras mitologias), pra que se criassem heróis a serem respeitados ou mesmo temidos, não passando de simples Itans (lendas) que tentam repassar certos conceitos ou atributos que eles julgavam ter seus "orixás", através de parábolas


    O que - no fim das contas - nós estamos discutindo são "atos mágicos" que, como eu disse alhures, são desprovidos de significado "real" (aí entendido que não possuem qualquer significado prático material).

    Ora, se o africanista julga imprescindível a "menga" para "acordar" o Ori, você não vai conseguir convencê-lo de que isso pode ser feito de outra forma. Experimente explicar a "Comunhão" para um Católico como sendo um ato de "canibalismo ritual simbólico" e ele vai lhe afogar em água-benta...
    Aí está um conceito seu: "Se o africanista julga imprescindível" ...
    Ele não só julga como tem certeza de que sem a menga, o princípio vital animal, o "orixá" não nasce (como dizem alguns) ou acorda (como dizem outros) ou mesmo se assenta (como dizem uns mais), no que têm plena razão. Se você está pensando ser esta ritualística apenas um simbolismo como o da Comunhão dos Católicos ... não é não! A "coisa" aqui, em termos de "mexida" com energias elementares é muito séria e fundamentada até mesmo em outras práticas e cultos não religiosos.
    Em um dos "posts" aqui mesmo, quando falei de EGRÉGORA, dei uma pequena pista do que significa um assentamento para "Orixá", no post sobre o SAL GROSSO dei mais umas dicas sobre o OXU que o abiã recebe no Ori para se tornar Yawô e nesse mesmo post (IMOLAÇÃO) ainda falei um pouquinho mais sobre o Oxu. Infelizmente não posso aprofundar mais ainda este assunto. Podemos fazê-lo, no entanto, por e-mail se você assim desejar. Mas tenha certeza de uma coisa: O que se faz no Ori (quando feito certo mesmo) com ejé é algo muito mais significativo do que comer hóstia sem mastigar.


    A argumentação sobre os parasitas nos vegetais se liga ao que você afirmou sobre o sangue atrair formas "vampirescas". Elas também existem no mundo vegetal (e - pode acreditar - se nós temos dificuldades em entender as motivações dos elementais mais "humanizados" {tais como gnomos e sílfides}, entender elementais de natureza vegetal e mineral é bem pior...)
    Entendi agora o que você quis dizer. Desculpe-me a desatenção inicial. No entanto, parasitas materiais não significam exatamente parasitas astrais e, mesmo que assim o entendamos, teremos que observar que seriam parasitas de seiva e não de sangue de animais ou de suas energias.
    O que quero dizer com isto? Que ejé no Ori pode atrair parasitas sangue-sugas que, acabado o efeito natural do ejé podem começar a sugar o próprio ori em que estava este ejé.
    No caso da seiva vegetal no Ori, ainda que possam atrair parasitas vegetais (astrais), estes não incomodarão o Ori já que, ao final do efeito "suga-seiva", não passarão ao efeito "sangue-suga" por não ser este seu princípio vital e, por outro lado, deixarão o médium livre de suas atuações.
    Perceba que estou falando em tese e criando uma "talvez possibilidade" de o ritual acabar por atrair esses parasitas (vegetais astrais), o que não é tão fácil no caso de uso dos vegetais como no caso do uso dos Ejés que começam a deteriorar quase que imediatamente ao contato com o ar.


    Aliás, foi ótimo você ter trazido à baila o fato dos minerais não serem tão "inanimados" quanto se pensa...

    A recomendação para "não traçar linhas divisórias" é apenas um alerta: quem pensa que os Orixás têm apenas o lado luminoso, pode ser surpreendido pelo lado trevoso deles...
    Este lado trevoso do qual a imensa maioria nem ousa falar também é uma verdade, não só se considerarmos "orixás" como elementais ou forças da Natureza terrena, mas também se os considerarmos Energias Primordiais ou de Raíz ou Cósmicas, assim como o próprio DEUS. Aqui não vale a pena, no entanto, nos adiantar nesse tema porque além de um pouco complexo, para a grande maioria pode parecer até "heresia".

    E - por incrível que posssa lhe parecer - quando (e se) eu for deitar para o Santo, não vai rolar "menga"... Minha Yalorixá é "feita" no Blé, mas bate Umbanda, apenas. Ela tem muitos anos na estrada e prefere não lidar com as energias que os rituais de Blé trazem. E, quando algum trabalho exige sacrifícios, ela os faz pessoalmente, porque ela sabe controlar as "rebordosas".
    Espero que assim seja, maninho. Mas pode ter certeza de que na sua "deitada" não serão acordados "orixás nagôs ou inkices" ainda que assim até se apresentem ou se projetem (para afeito de reconhecimento), mas, apresentando-se, serão certamente, princípios energéticos bem mais tênues. Como já disse antes (indo um pouco mais a fundo agora), a energia elementar "acordada" nos rituais de "feitura", "bori" e de "assentamento" são energias que não se consegue atrair com alface ou outro vegetal - elas precisam de ejé para se nutrirem e firmarem.
    Outros tipos de energias, que não deixarão de ser "orixás", podem receber este tratamento, mas por certo serão OUTRAS e não as mesmas.


    Como eu disse, a "acusação" de que Zélio sacrificaria porcos (e não seria para Ogum), para mim é "lenda", ou uma distorção de algum fato verídico, mas não relacionado com a Umbanda. (Criar porcos e galinhas para comer é um fato corriqueiro no interior deste Brasil - mas, se o Zélio pusesse fogo em um monte de folhas secas, iam achar que aquilo era algum "ritual"...)
    Concordo com você. O problema é que este fato truncado está sendo levado aos grupos de debate como uma espécie de salvaguarda para quem afirma que na Umbanda (todas) se faz matança, já que, como insistem: "inclusive Zélio e Zilméia faziam". Entende?

    O problema é que você afirma que Umbanda não envolve "sacrifício ritual". Isso depende do que você considera "sacrifício ritual". Você se prende ao sacrifício de animais vivos. Minha definição é mais abrangente. E você sabe que até para colher as ervas e prepará-las para o uso "magístico", é necessário um ritual propiciatório.

    Perceba, maninho, que desde o início estamos tratando de IMOLAÇÃO que no linguajar de cultos, é um sacrifício de sangue (ejé) para uma divindade. Por isso estou me prendendo neste aspecto. Mas já que você tocou neste outro aspecto, devo lhe dizer que essa prática de se usar um ritual específico para a colheita das ervas também é um costume de alguns Candomblés e de algumas Umbandas Africanizadas que, pelo certo, deveriam antes fazer oferendas a Ossanhe (as Umbandas não africanizadas nem reconhecem Ossanhe) e se formos mais fundo ainda nesses rituais propiciatórios, teremos que ter virgens especialmente preparadas para ele, bem assim como colheitas em horários precisos ... o que fica difícil nos dias de hoje. Nas Umbandas não Africanizadas, quando trabalham com ervas (amacis, firmezas de guias e outras) , há apenas o ritual de respeito e concentração durante a maceração das ervas (que na maioria das vezes foram compradas e não recolhidas ritualmente) e em sua aplicação, buscando atrair e direcionar energias para o ritual e os objetivos a serem alcançados, tudo mentalmente.
    O "sacrifício ritual" em uma Imolação para "Orixás nagôs" envolve Orôs específicos, Cantigas específicas, pelo menos um "Mão de Faca" (Axogun) preparado e com obrigações prestadas para todos os "orixás" (para que tenha permissão para matar para qualquer um), o corte no lugar certo e no momento certo da cantiga ... e por aí vai.
    Como você pode ver, há uma diferença enorme entre Imolação de animais e colheita/preparação de vegetais.

    Se mais dúvidas surgirem, não se abstenha.

    E que Tupã seja luz em nossos caminhos.

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  6. Ainda não entendi, A vida de um mamífero vale mais do que a de um peixe? os vegetais não tem vida tambem? E nós diariamente como parte de uma refeição equilibrada não nos alimentamos de carne e sangue? Por que tanto milindre para sacrificar um animal, que iria virar alimento de todo jeito.
    Ou voce acha que o animal "prefere" ser devorado a ser "oferecido"
    A verdade é que todos nós somos nutridos por outros seres vivos e os matamos diariamente para continuar vivendo. Isto é natural!
    Vibro pela umbanda ter nascido no brasil, só conheço a um mês e pela internet, só não acho legal tentar "embranquecer" a umbanda excluindo a origem negra dos orixás bem como no sentido mais amplo achar que os umbandistas só trabalham a parte "do bem" e os adeptos do candomblé trabalham com a parte "do bem" e "do mal" . Não consigo enxergar a diferença entre os orixás pretos africanos do candomblé dos pretos brasileiros da umbanda. Por que um indivíduo não pode no seu culto e com seus seguidores fazer exatamente aquilo que é certo segundo a sua consciencia e valores éticos e morais? Por que este preconceito com as pessoas que praticam determinado culto (umbandomblé por exemplo, por que elas estão erradas e os adeptos da umbanda que o sr segue estão certos?

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  7. Meu caro Renato.

    Em primeiro lugar agradeço sua visita e por expor aqui sua opinião para que possamos debater em nível adulto, sempre buscando o RACIOCÍNIO LÓGICO e não somente possíveis paixões por esses ou aqueles conceitos que às vezes escutamos, aceitamos mas não tivemos oportunidade de sobre eles RACIOCINAR.

    Sempre que aparece este tema - sacrifício animal; imolação - algumas pessoas insistem, como você agora, em tentar assemelhar NOSSAS NECESSIDADES FISIOLÓGICAS, enquanto animais encarnados, com as dos que conhecem pelo nome de "Orixás". E digo isto porque NÓS, os encarnados, os que vivem NA matéria e DA matéria (animal e/ou vegetal) é que precisamos realmente de proteínas, vitaminas, sais minerais e outras coisa mais que encontramos nos reinos vegetal e animal para nosso deguste e fortalecimento - veja bem agora - DE NOSSA MATÉRIA e não de NOSSO ESPÍRITO. Perceba que, como digo no texto, se nosso Espírito continuar precisando de matéria animal ou vegetal para sobrexistir no Astral, então fica claro que não podemos crer, sequer, nessa tal de EVOLUÇÃO ESPIRITUAL, já que nunca deixaremos de necessitar dos animais e vegetais aqui da terra. Deu pra entender? Eu falo sobre isto no texto.

    E perceba que ainda estou falando de nossos Espíritos ainda cheios de imperfeições, não tendo chegado ainda ao que considero ORIXÁ (o que você pode saber ao ler uma de minhas respostas ao João Carlos) que seriam entidades ou energias muito mais perfeitas que nós e muito mais desprendidas de nosso mundo material.

    Mas continuando: Se você acha que "Orixás" precisam de proteínas, de vitaminas, de sais minerais, etc, para existirem, então, aí sim, é válido seu raciocínio e "mate-se pra eles". Se no entanto, você entende como eu, que sendo energias ou mesmo seres muito além de nosso padrão vibratório, capazes de serem considerados LUZES DE NOSSOS ORIS, então esse raciocínio cai por terra por si próprio, a não ser que você também ache que o(a) Iluminado, o(a) dono(a) de sua cabeça, A LUZ que o rege precisa "comer" peixe, carne de carneiro, de coelho, vísceras animais, sangue fresco ... pra exsitir. Mas isso fica por sua conta, já que se assim for, eles nos parecerão tão encarnados e materializados como nós ... ou mais.

    Outra preocupação sua que acho interessante é a de que se "embranqueça" a Umbanda. O que seria isto? Seria o que se vê nos Orkuts da vida como a discriminação das práticas afro e a aceitação das filosofias e crenças européias? Não seria isso pura discriminação, também de sua parte? Lembre-se que discriminação vale tanto de um lado para outro como do outro para o um. E além do mais, desde sua criação ou anunciação, qualquer tipo de sacrifício ritual foi proibido e os ensinamentos europeus (do espiritismo, principalmente) já faziam parte da raíz de Umbanda.

    Já deu pra perceber que você não acompanha nosso Blog e que, por isso, não alcançou bem os propósitos e raciocínios que vêm sendo colocados a público gradativamente. Se nos acompanhasse veria que as citações dos Umbandomblés, aqui não são feitas em tom pejorativo - eles são citados dentro do contexto dos textos, como um dos exemplos dos tipos de Umbanda atuais e sempre, é claro, que se fala sobre práticas e/ou rituais afro dentro das Umbandas que são traçadas com práticas e/ou fundamentos africanos.

    Observe o período em que focalizo o Culto Omolocô, e que, inclusive afirmo: o Culto Omolocô que em sua base já era um culto onde havia trabalhos com entidades ditas de Umbanda (Caboclos, Pretos Velhos) e Culto aos Orixás através dos rituais ensinados pelos africanos, com direito a imolações, borís, feituras, etc. - provavelmente o primeiro Umbandomblé oficial verdadeiro no Brasil.
    ... isto não é uma depreciação e sim uma constatação, já que em minha opinião pessoal seria até melhor que todos os tipos de culto de raizes afro que se rotulassem Umbanda, deveriam se rotular também com suas raízes (Umbanda Omolocô, Umbanda Jêje, Angola, etc.) evitando essa generalização que confunde a maior parte, tanto de iniciantes como de antigos.


    Leia o texto "Umbanda - uma Seita Afro?" que você vai entender melhor.

    Sugiro também que você leia os comentários do mano João Carlos (ao final desta postagem) e minhas respostas a ele, para que entenda melhor a linha de raciocínio deste tema.

    E releia também o que digo da preparação que os Candomblecistas têm que fazer para terem consigo o que eles chamam de "Orixás" e perceba que Umbandistas não poderiam receber ou cultuar esses mesmos "Orixás" apenas com velas, flores e ervas no camutuê. A diferença de culto, de evocações é tão grande que fica impossível se estabelecer uma semelhança entre os Orixás Nagôs e o que nós, da Umbanda, chamamos ERRADAMENTE, de "orixás", aproveitando a nomenclatura Yorubá - isso sim, a única semelhança.

    Se você entender, ainda assim, que os "Orixás" que são evocados nos ritos Nagôs são os mesmos que são evocados nos terreiros de Umbanda, sem imolações, estará, automaticamente, afirmando que o que os Candomblecistas fazem para tê-los É TOTALMENTE DISPENSÁVEL ... com todas as conseqüências de assim pensar.

    Aqui não existem preconceitos, maninho. Aqui existem FATOS e RACIOCÍNIOS FRIOS SOBRE ELES para que não acabemos escondendo verdades em função de nossas vontades e crenças, muitas vezes infundadas.

    Se, relendo o tema de cabeça fria, mais o que lhe deixo aqui como complementação, e mais os comentários aqui expostos, você ainda não entender, convido-o para fazer parte conosco da comunidade UMBANDA SEM MEDO em http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=31808599&refresh=1, onde poderemos trocar melhores informações e mais rapidamente.

    Meu fraterno SARAVÁ para você.

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  8. Muito interessante todos esses comentários, são respeitosas opiniões de dedicadas pessoas que trabalham pela nossa amada umbanda, e diga-se de passagem, parece que realmente, a única coisa totalmente em comum em cada filosofia é a de fazer a caridade incondicional.
    Esse é ponto comum à todas as doutrinas.
    E é isso, que para mim, realmente validam a todas, pois que o objetivo seja sempre alcançado, o de amenizar os problemas dos consulentes, trazendo-lhes mais paz, conhecimento, sentido religioso.
    Sempre ensinando-lhes a pescar, e nao dando o peixe pronto, como fazem as nossas maravilhosas entidades.
    Isso sim, é que realmente me interessa.

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  9. Amigo Claudio, gostaria que vc me desse dicas de livros que me auxilie a conhecer a umbanda,pois faço parte de um grupo, e não quero ser uma pessoa que concorda com tudo, tenho minhas intuições, mas preciso que elas sejam alinhadas ao conhecimento, pois assim terei melhores condições do plano espiritual se manifestar, sempre em prol da caridade sem esperar reconhecimentos....Dai de graça o que de graças recebeste....
    Que nosso PAI MAIOR nos conceda sempre a sua luz, para que possamos compreender os seus ensinamentos....

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  10. A Umbanda pelos fatos históricos já conhecidos de todos, tornou-se a única religião legitimamente Brasileira. Com toda miscigenação que forma a nossa Umbanda ela é livre. Livre para criar rituais baseados na astrologia, no kardecismo, no catolicismo, nas religiões africanas, nas seitas européias, nos cultos ameríndios e no maravilhoso folclore Brasileiro. Defender uma visão unicista com rituais preconcebidos ou baseados em visão estreita dessa maravilhosa religião é pecar em desfavor aos ancestrais que lutaram e ainda lutam contra o preconceito de católicos, evangélicos e protestantes, querendo que a Umbanda seja reduzida a uma seita de pobres, ignorantes e de pessoas malévolas. O que mais acho engraçado, que muitos dos nossos rituais como a imolação ou a oferenda como a reconhecemos é feita da Bíblia até os dias de hoje por máquinas que descarnam os bichos ainda vivos. A imolação ou a oferenda para nós é como fazer o prato predileto para o nosso ilustre visitante, que vem a nossa casa nos trazer boa companhia, alegria e prazer (só que já compramos o bicho imolado). Mais atualmente vemos a IURD utilizar-se de ritos afro-brasileiros, católicos e kardecistas como o descarrego, o passe, a defumação, a água benta ou fluidificada e outros tantos ritos só para atrair “clientes”. A Umbanda é isso mesmo, uma convergência de rituais e sincretismos única, onde o objetivo é único: “levar o conforto ao próximo” e é isso que seus adeptos devem vigiar, o bem que suas tendas fazem ao próximo e si. Não existe umbandomblé, existe sim Umbanda, Candomblé, Quimbanda, Omolocô, Catimbó, Jurema, Tambor de Mina, Toré de Xangô, Batuque e outras não menos importantes vertentes do maior culto Brasileiro, os cultos Afro-Brasileiros e Ameríndios do Brasil. Sejamos um só : UMBANDISTAS.

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  11. Salve, José Roberto.

    Fiquei na dúvida de se deveria ou não publicar seus comentários por conta do e-mail, mas como você o coloca junto ao seu nome e seus comentários são pertinentes, resolvi fazê-lo. Se no entanto você mudar de posição quanto à publicação do e-mail e quiser que eu exclua sua postagem para colocar outra, não se intimide. É só comentar que eu retiro e aguardo outras considerações.

    Concordo em quase tudo o que você nos diz, exceto com esse trecho: "O que mais acho engraçado, que muitos dos nossos rituais como a imolação ou a oferenda como a reconhecemos é feita da Bíblia até os dias de hoje por máquinas que descarnam os bichos ainda vivos. A imolação ou a oferenda para nós é como fazer o prato predileto para o nosso ilustre visitante, que vem a nossa casa nos trazer boa companhia, alegria e prazer (só que já compramos o bicho imolado)."

    A Umbanda Original, a que foi anunciada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas proibia a imolação e tentava justamente trabalhar com espíritos que não tinham mais acesso aos cultos afro deteriorados de então por não lhes seguirem as regras. Se alguns Terreiros que hoje se dizem Umbanda o fazem estão errados em se dizerem UMBANDAS devido à proibição que existe desde o início, o que não quer dizer que não possam assumir um nome como Omolocô, Cabula, Candomblé, Toré, Catimbó, etc.

    Eu já nem estou aqui considerando ser negativa ou positiva a prática da imolação (LEIA, POR FAVOR, OS COMENTÁRIOS ACIMA), mas estou afirmando que não faz parte dos rituais de UMBANDA e, segundo a sua opinião final, o ideal seria então, que todos os que hoje traçam suas umbandas com práticas de nação deixassem de se chamar umbandas (umbandomblé é um simples neologismo que faz contração de dois substantivos para criar um terceiro visando demonstrar o cruzamento de práticas e rituais neles existentes) e passassem a ter nomes mais condizentes com os rituais que praticam.

    E não pense que estou pregando a desunião das crenças ou dos seguidores de todas as religiões e seitas em seus objetivos comuns. O que estou pregando (se é que se pode dizer isto) é a assunção religiosa ou sectarista de cada um segundo as práticas que usam evitando dessa forma, que se chamem Umbandas SIMPLESMENTE a rituais claramente de catimbós, de candomblés, de torés e fazendo com isto, uma baita confusão na cabeça de qualquer neófito, simples curiosos, além de propiciarem munição aos perseguidores das crenças que embalam tudo no mesmo saco e chamam de "UMBANDA - A COLCHA DE RETALHOS", como vejo até mesmo alguns ditos umbandistas afirmarem.

    Que ela seja UNIVERSALISTA, que ADAPTE em suas práticas, técnicas e rituais algumas práticas, técnicas e rituais válidos de outras religiões e/ou seitas (desde que sejam válidos mesmo)com fins estratégicos de facilitação dos trabalhos dos espíritos (EXCETO O QUE FOI PROIBIDO DESDE O INÍCIO), tudo bem. Mas quando essas adaptações começam a ser cópias mal feitas (quase nunca fiéis, tanto em fundamentos quanto em suas formas de execução aos ritos afros), de práticas puramente africanistas, melhor é que deixem o nome Umbanda pra lá ou que, pelo menos se identifiquem quanto a suas raízes (Umbanda Ketu, Angola, Omolocô ...)e não PURAMENTE UMBANDAS, em nome de uma tal de "diversidade", porque é justamente em nome dessa tal "diversidade" que estamos vendo, infelizmente, as situações mais desregradas em termos de práticas e rituais, todos eles sob o nome, MAS NÃO A CHANCELA, de UMBANDA.

    Saúde, Paz e Harmonia em sua existência, maninho!

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  12. Ola irmão, uma pessoa religiosa, e que se proponha manter um blog com informativos sobre a Umbanda deveria no mínimo estudar um pouco mais, e fornecer informações seguras e verídicas, e nao achismos pessoais, desculpe amigo mas é muito triste ver alguem que se diga Umbandista fornecer informações tão erradas sobre, a Kimbanda, e principalmente sobre o sacrificio animal na Umbanda. Fica mais bonito e mais verdadeiro vc afirmar que a sua vertente de Umbanda não pratica o sacrificio e nem precisa dizer se é pq não gosta ou não sabe, basta a afirmativa de que se trata de seu culto Umbandista, afinal logo após o Caboclo das 7 Encruzilhadas ter tentado sem muito sucesso, o mesmomédium precisou incorporar o Orixa Mallet que determinou a entrada dos Exus q tb era proibida no inicio, ja que esta é sua preocupação e o sacrificio animal onde um porco era imolado anualmente... Esta vendo amigo, vamos estudar um pouquinho mais e passar aos q menos sabem um pouco mais que simples achismos?

    Léo de Ogum - Dirigente de Umbanda

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  13. Prezado senhor que se auto-intitula "Dirigente de Umbanda" sob o pseudônimo de Leo de Ogum.

    Pensei muito em se ia publicar o seu descontentamento, principalmente pelo fato dele já vir com opiniões pessoais apoiadas em afirmações, no mínimo DUVIDOSAS. Mas, como o senhor se diz DIRIGENTE DE UMBANDA, resolvi que sim: dar-lhe-ia a chance de expor sua opinião.

    Admira-me muito o "nobre senhor" apresentar-se em um Blog com críticas ao escritor, críticas estas claramente infundadas a começar por falar em SACRIFÍCIO DE PORCO PARA OGUM, já demonstrando, inevitavelmente, que não conhece os possíveis animais que podem ser sacrificado para o Orixá Ogum e principalmente a Quizila que se arrumaria em caso de o fazerem, quaisquer Chefes de Terreiros, de quaisquer vertentes, sejam elas UMBANDISTAS, UMBANDOMBLECISTAS ou até mesmo CANDOMBLECISTAS.

    Mais uma: De que fonte válida o senhor buscou informações para escrever que "... afinal, logo após o Caboclo das 7 encruzilhadas ter tentado sem muito sucesso, o mesmo médium precisou incorporar Orixá Mallet que determinou a entrada dos Exus"?

    De onde, de que fonte o senhor retirou essa idéia de que Orixá Mallet "DETERMINOU A ENTRADA DOS EXUS" NA UMBANDA"?

    O senhor nos fala de "estudar um pouquinho" e, no entanto, demonstra ser, talvez, avêsso a este mesmo comportamento já que, COM TODA A CERTEZA, não chegou a ler, aqui mesmo no blog, a Entrevista feita com a senhora Lygia Cunha (DIRIGENTE DA TENDA E NETA DE ZÉLIO), onde dúvidas sobre Orixá Mallet e esse tal de "SACRIFÍCIO ANUAL PRA OGUM" (só rindo mesmo)foram amplamente explicadas, além de alguns outros temas dos quais os UMBANDOMBLECISTAS lançam mão apenas para justificarem suas próprias formas de verem seus ritos e tentarem encaixá-los como "de Umbanda".

    Reporte-se, por favor, à página http://umbandasemmedo.blogspot.com/2008/05/entrevista-com-dona-lygia-cunha.html e veja lá.

    Mas agora, desculpe-me o senhor que se auto-intitula "Dirigente de Umbanda". Se ofertar inhelas e ejé de animal previamente morto em abatedouro, e ainda por cima cozidos, for Sacrifício Animal no sentido ritualístico para o senhor ... o que mais pode-se dizer, não é mesmo?

    Quer saber mais sobre em que fundamentos se pautou a UM-BAN-DA em seu nascedouro? Pois então reporte-se também à página http://umbandasemmedo.blogspot.com/2007/11/tenda-espirita-nossa-senhora-da-piedade.html

    Leia e ESTUDE COM CALMA sobre os procedimentos e embasamentos filosóficos sugeridos para o funcionamento inicial da Tenda espírita Nossa Senhora da Piedade e repare em meus comentários, que não havia REFERÊNCIAS ou FESTIVIDADES ou GIRAS DE EXUS, MESMO ORIXÁ MALLET JÁ ESTANDO EM PLENA CARGA DE TRABALHOS.

    E depois analise, pelas variedades de ritos e crenças que se espalham por aí, se hoje em dia, há ou não há intensa vontade de que se criem a idéia de que TUDO O QUE SE INVENTE SEJA UMBANDA! De que tudo o que já era feito nas MACUMBAS CARIOCAS inclusive, antes da Umbanda nascer (COMO IMOLAÇÕES DE ANIMAIS, POR EXEMPLO), volte à tona, agora sob o nome de "UMBANDA"!

    E agora? Quem é mesmo que repassa aos mais novos os SIMPLES ACHISMOS?

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  14. Em primeiro lugar quero parabenizá-lo pelo excelente trabalho. Eu postei o texto principal no meu blog, com os devidos créditos evidentemente.
    Sou neófito e frequento um centro kardecista mas com um "fundo" umbandista. Gostaria de saber qual a im,portância do sacrifício de animais, especialmente da importância do sangue nos rituais?

    Antônio Amâncio
    toninhoamancio@gmail.com

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  15. Salve, Antonio.

    Você pretende saber sobre a "importância" do sacrifício animal em que tipo de seita ou religião?

    Se for na que chamamos UMBANDA, sendo ela de fato e direito, adianto-lhe que não há nenhuma importância e sequer uso, a não ser que "se vire a Banda".

    Claudio

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