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sexta-feira, 8 de junho de 2007

FANATISMO

No dicionário (Michaelis) encontramos os seguintes significados para essa palavra: excessivo zelo religioso, dedicação excessiva, adesão cega a uma doutrina ou sistema.
Enfocando, principalmente a última parte, vemos que "adesão cega", seja a que doutrina ou sistema religioso for, já caracteriza o FANATISMO.
Mas será que existe fanatismo apenas ligado aos sistemas religiosos?
Estou perguntando isso porque é sempre a primeira lembrança que nos acorre fazendo-nos esquecer que, seja em relação a uma religião, a uma idéia, seja até mesmo em relação a um time de futebol ou sistema político, em grande número percebemos os fanáticos, tendenciosos e até mesmo selvagens, nas pregações ou defesas de suas "verdades" às quais defendem cegamente, sem um mínimo de raciocínio sobre o quanto de mal possam estar fazendo a si próprios e/ou às pessoas à sua volta.

É verdade ou não é? São inconseqüentes por natureza!
Com esse padrão comportamental anormal, que na verdade não depende ou está realmente influenciado pelas idéias ou pontos de vista que dizem defender, mas muito mais do que isso - são reflexos de seus descontroles emocionais projetados em qualquer idéia que achem, ou lhes implantem nas mentes como "verdades", saem por aí pregando e gritando (sim, porque têm que gritar bem alto para se convencerem de que têm às "verdades" em suas mãos) regras, leis, comportamentos, fundamentos religiosos ... são doentes !
Politicamente, vemos "seres humanos" se digladiando em defesa de idéias preconcebidas, sobre os mesmos assuntos, mas com compreensões totalmente diferentes - isso se explica quando vemos também a diferença entre os níveis intelectivos (não necessariamente educacionais) dos que se propõem a "representar seus eleitores"(será?) e por eles são agraciados com seus votos, muitas vezes também fanáticos.
Futebolisticamente, vemos "seres humanos" se agredindo por causa de um time, ou um grupo de jogadores que, ainda que se matem os torcedores, continuarão a receber seus salários e "bichos", cada vez maiores (exatamente porque existem os torcedores fanáticos), e mais: seja GANHANDO OU PERDENDO, aquele Campeonato "tão importante"! Aliás, tão importante que, "possivelmente faria com que seus torcedores até mesmo tivessem seus salários melhorados"... eu acho! Ou melhor: Eles devem achar para justificarem tantas lutas, sofrimentos ...
Religiosamente, então, a coisa passa pela surpresa, alcança a comicidade e chega às raias da loucura total quando vemos até mesmo pessoas que chegam a se auto-flagelar ou matar (suicídio) porque um deus ou sei lá o que, "lhes disse que o mundo vai acabar no dia tal".
Permanecendo apenas nos primeiros dois níveis (surpresa e comicidade) já que o último seria o extremo, percebemos, também aqui, "seres humanos" que, "em nome de suas religiões" ou de "seus deuses" (será mesmo?) buscam vencer batalhas Quixotescas, criadas por suas mentes desatinadas e povoadas por deuses e demônios em uma batalha mortal e milenar, que muitas vezes não se importam de estarem "pagando o maior mico", desde que sejam ouvidos, desde que consigam passar suas idéias e palavras adiante.
Esse é o lado jocoso (engraçado) para não chegarmos ainda à tristeza dos fatos.
Mas não é só com esses que o fanatismo reside, não!
Há ainda, dentro das mesmas seitas religiosas, cismas e divisões que, em grande parte das vezes levam esses mesmos "humanos" a saírem de umas e entrarem em outras, com a mesma doutrina básica, mas com interpretações diferentes e depois, acabarem combatendo o que muitas vezes defenderam antes, com unhas e dentes. Percebeu?
E aqueles outros que mudam até de doutrina e fazem o mesmo - acabam "pichando" o que defendiam e praticavam antes?
Agora uma reflexão básica: Já pensou se os representantes e filhos de TODAS as seitas e religiões fossem para as ruas pregando sua "verdades" ao mesmo tempo? Já pensou no que se tornariam as ruas, bairros, cidades ...? E se levarmos em conta os dissidentes que aclamam umas e depois aclamam outras e atacam as de antes?
Onde quero chegar com isso tudo?
Você já tinha pensado sobre isso, e um montão de outros também?
Pois bem!
Quantas vezes ouvimos falar que a religião tal é fábrica de fanáticos? Quantas vezes nos antipatizamos com essa ou aquela "religião" por conta de seus adeptos que inclusive nos param nas ruas tentando nos enfiar goela a dentro as "verdades" que eles mesmos não conhecem - apenas pensam que conhecem? Quantas vezes, mesmo dentro da Umbanda ou Candomblé, vemos pessoas que, sem prática alguma, mas com idéias que lhes foram imputadas pela tal de "Tradição Oral" (aliás, base de muitas outras religiões e seitas), sem terem testado ou conhecido outras idéias, outros procedimentos, outros fundamentos, se põem a guerrear entre si, exatamente porque a tal "Tradição Oral" que lhes chegou aos ouvidos foi interpretada diferentemente por outro(s) que, por conseguinte, lhes deram novos encaminhamentos?
Antes de chegarmos a conclusões sobre o fanatismo religioso em si, vou lhes propor um joguinho de salão, de forma que possam avaliar o quanto essa tal de "Tradição Oral" (na verdade a transmissão boca a boca) pode ser prejudicial para quem nela enraíza suas crenças.
Se numa festa ou salão, houver 10 ou mais pessoas, proponha o jogo e escreva num pedacinho de papel uma pequena e mesmo inverídica situação, mas com o máximo de detalhes possível. Deixe o primeiro lê-la e faça esse texto passar de boca em boca, e sempre de forma a que ninguém mais ouça, a não ser aquele que estará ouvindo a mensagem no momento, cada um de uma vez.. O último participante deverá relatar, em voz alta, a história que lhe chegou aos ouvidos e, pasmem: em 100% dos casos, a história será quase que completamente diferente, se não for antagônica ou cheia de fantasias acrescidas durante as passagens do "boca a boca"! E veja que isso se deu em um pequeno espaço de tempo. Imagine essas histórias que se conta de séculos e séculos atrás, todas carreadas pela "Tradição Oral".
Por favor, não saia rebatendo antes de tentar o jogo que propus. Isso só vai mostrar que você também é um fanático e que não admite ser contradito! Teste por você mesmo, mas seja honesto na transmissão das mensagens - elas não podem vazar.
Voltando agora ao tema inicial, e por tudo o que já disse antes, precisamos entender que o fanatismo, tanto político, quanto futebolístico, quanto religioso, não é provocado pelas idéias que os fanáticos dizem defender e sim por algum tipo de doença psicológica (ou até mesmo encosto "brabo") de seus seguidores, o que os faz estar sempre nos extremos da cada situação. É uma doença psíquica e mereceria tratamento como o de qualquer outro vício, já que eles mesmos, se inquiridos e responderem honestamente, dirão que "não conseguem viver sem as "verdades" em que acreditam e pregam"!
Em outras palavras: ESTÃO DOENTES ... VICIADOS!

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