sábado, 14 de julho de 2007

MEDIUNIDADE "ESPONJA" PARTE I


Com esse nome "batizei" o tipo de mediunidade sobre o qual discorreremos abaixo.
Quantos de nós em começo de desenvolvimento ou mesmo muito depois, lidamos com esse fenômeno e não sabemos exatamente como ele ocorre e, principalmente, como lidarmos com ele sem que saiamos afetados mais ou menos seriamente?
Bem! Para quem ainda não sabe o que vem a ser a mediunidade "esponja", devo explicar que é um fenômeno através do qual o médium sente em seu próprio corpo as sensações que uma outra pessoa sente no seu, a ponto de até, às vezes, acusar em exames específicos, o mal que absorveu de outrem. É como no caso em que você recebe uma pessoa em sua casa, Terreiro, etc e, mesmo num "papo amigável" vão-lhe sendo contados os inúmeros problemas que a acompanham. No caso de você ter esse tipo de sensibilidade, não raramente acaba por sentir "em sua própria pele" todas as sensações que essa pessoa carrega consigo. Desse modo, se essa pessoa está extremamente triste, você passa a sentir uma tristeza que não sabe de onde vem; se ela têm um problema sério no pulmão, você passa a sentir os sintomas da doença que a acompanha e outras coisinhas mais.
É claro que, se isso não acontece com você, pelo menos já ouviu falar por outros.
Vamos tentar ser o menos "científicos" possível para deslindar de uma vez por todas os fatos que causam essas sensações e como lidar com elas no sentido até de salvaguardar sua própria saúde já que, com a continuidade, muitas vezes o que são apenas sensações podem se transformar em verdadeiros males físicos num futuro muito próximo.
Todos devem estar bem lembrados sobre o como chamamos sua atenção para a Aura e como ela pode ser afetada por energias externas, embora ela seja, em princípio, produto de eclosão de energias internas suas, certo?
Se você vem acompanhando os textos sobre mediunidade, Auras, Chakras, etc. aqui postados, com certeza já pode até ir deduzindo de que forma esse fenômeno já estudado pela parapsicologia pode estar acontecendo. Se não, acompanhe então o raciocínio atual que dá para chegar lá.
Partindo-se do princípio de que esse campo energético (Aura) que nos rodeia pode ser atuado por energias externas e, principalmente pelo fato de que nosso Chakra Solar (aquele que tem atuação direta e também atua diretamente sobre nossas emoções) pode nos ligar diretamete ao emocional de outrem, podemos deduzir daí que, ao nos aproximarmos de pessoas que tragam junto a si um excesso de cargas energéticas que se traduzem em doenças, por exemplo, desde que com elas compactuemos ou que por seus problemas nos interessemos sobremaneira (o que acaba nos sintonizado com o mal que a acompanha), automaticamente criamos um elo ou elos de ligação entre os Chakras emocionais delas e nosso, resultando daí uma canalização energética que faz com que energias delas passem direto para nós e vice-versa - este é, inclusive, um dos motivos que fazem com que, às vezes, essas pessoas se sintam muito melhor depois de estarem em nossa presença, compartilhando de nossas energias, mesmo sem que disso se apercebam.
Na verdade, e em outras palavras, quando nos ligamos, emocionalmente, ao problema de outrem ou de outrens, acabamos por criar pontes ou túneis de duas mãos, através dos quais energias circulam em trajetos de idas e vindas, Aura para Aura e, em casos como este, certamente acabamos abalados, uns mais, outros menos, pelas energias que acabamos por absorver.
Já perceberam, por exemplo, que não raramente, acontece de se ter mais inseguranças quando se trata de ajudar emocionalmente, mediunicamente ou em casos de doenças mais violentas, às pessoas que estão mais próximas a nós (marido, esposa, filho, tio, etc.) do que a um total desconhecido?
De onde vem essa insegurança? De onde vem esse medo de errar com eles já que não o temos com outros?
Já pensou sobre isso?
- "Mas o que fazer nessas situações?" - perguntariam.
- "Como me defender ou me livrar dessas sensações, já que possuo esse tipo de mediunidade?"
- "Isso acontece comigo e acabo ficando dias abalada(o) e até sem vontade de viver"...
- "Mas já que a pessoa fica melhor, isso também não é uma forma de CARIDADE? Então, se for é válida, não?"
- "Consigo menos com meus entes queridos porque tenho mais medo de errar com eles?"
Desse assunto trataremos em uma segunda parte.
Recebam todos um Sincero e Fraterno Abraço e votos de muita PAZ, HARMONIA E AMOR FRATERAL EM SUAS VIDAS.

Um comentário: